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Dicas sobre como escrever e publicar um livro

Postamos, há algum tempo, dicas para se escrever um livro e para se publicá-lo sem nenhuma burocracia.

Estes, aliás, foram dois dos posts de maior sucesso que já fizemos aqui no blog, o que apenas reforça o tamanho da demanda por conteúdo que autores brasileiros têm.

Faz sentido, claro: estamos em um mercado imenso, com um volume de leitores maior que a maioria dos países do planeta e com um mar de oportunidades abertas justamente para escritores independentes.

Sempre falamos, aqui no Clube, que escritores devem mergulhar fundo na Internet, pesquisar tudo o que conseguirem ou puderem sobre essas oportunidades e usar esse conhecimento para estruturar não apenas o plano de lançamento do seu livro (incluindo tudo o que deve ser feito até lá), mas também (e talvez principalmente) a sua carreira de autor.

E, por mais que exista toda uma série de materiais aqui mesmo no blog (como a importância da leitura crítica ou do registro do ISBN, para citar apenas dois), há também conteúdos extremamente interessantes (e mesmo atemporais) Internet afora.

Um deles é este vídeo, abaixo, com dicas sobre como escrever. Não é exatamente um vídeo novo, sabemos… mas, exceto por possibilidades como a autopublicação, a arte de se escrever também não é exatamente nova, não é verdade? Assim, se tiver um tempo à mão, recomendamos que pare e assista a esse conteúdo.

Será, no mínimo, uma referência a mais para que possa acumular o conhecimento necessário para consolidar a carreira que você possivelmente sonha para si: a de escritor.

(Aliás, temos uma novidade fantástica em relação a esse assunto que divulgaremos na segunda. Quer se adiantar e saber mais? Então clique aqui!)

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

9 comentários em “Dicas sobre como escrever e publicar um livro

    1. Ole1, Boa Tarde! Estou montando uma paiplarea e gostaria de saber qual a melhor de impressora para esse tipo de negf3cio. Qual tipo de impressora e9 recomendado e qual velocidade de impresse3o?

  1. Gostei muito das dicas, pois pretendo escrever um livro sobre o mundo espiritual, tipo 3ª Dimensão, envia-me dicas por e-mail por favor, ainda não comecei.

  2. Por que o livro é mais caro no Brasil?
    Leiam esse meu artigo, autores e comentem! Porque é revoltante,
    Enquanto o nosso livro custa aqui R$ 30 a 40,00 + correio, nos EUA, principalmente pelo Amazon, custa R$ 7 a 10,00 sem despesas postais em alguns países, mas veja essa explicação:

    Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões.
    A maioria fala que o problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 mil exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 mil. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.
    Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro.
    E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.
    O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 mil exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:
    Papel: Menos de 5%
    Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu — depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1.100 reais —, mas não significa nem 5% do preço de um livro.
    Editor: Cerca de 25%
    O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.
    Autor: De 7% a 12%
    Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.
    Gráfica: Cerca de 8%
    O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.
    Distribuidor: Cerca de 15%
    A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.
    Livraria: 40%
    A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.
    Por favor, comentem. E o clube de autores o que iram poder fazer em cima dessa situação, pois eu gosto muito do nosso clube. Quero esse site arrebentando!!!

  3. Meus amigos que vídeo legal, o narrador é simplesmente autêntico. Realmente é a realidade por onde começar escrever um livro. É tanto que levei 2 anos para escrever o livro. Para narrar a minha história do Livro Suplício de uma viagem, é que sei. Se não fosse as editoras fazer como Clube de Autores, Amazon, Perse etc. Se é o caso de pagar a editora para publicar o meu livro jamais teria publicado o meu.
    Abraços Pedro F. Eça

  4. Ah, legal! Bruno Grunig, este é um autor humilde e fantástico, fala sinceramente seus pensamentos. Aprende muitos com as suas dicas de seus videos e artigos que falam sobre como escrever um livro. Valeu, Bruno, sou seu fã.

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