5 dicas para escrever melhor e mais rápido

Nem sempre é fácil escrever um livro em nossos tempos. Se, anos atrás, Virginia Woolf poderia se isolar do planeta em um retiro qualquer e se concentrar unicamente em alguma história nova, bem… o excesso de comunicação e de interatividade dos nossos tempos praticamente nos impede de sequer considerar algo assim.

Claro: escrever um livro pode até ser natural para muitos de nós – mas não dá para dizer que seja algo “fácil”. Envolve pesquisa, necessidade de tempo e toda uma conjuntura de ambientação para que as palavras consigam fluir melhor da mente para o papel.

Dicas de produtividade, portanto, são sempre bem vindas.

Pois bem: do nosso lado, sempre acompanhamos a vida de autores (até porque temos cerca de 40 livros sendo publicados por aqui todos os dias). E, claro, nossa própria curiosidade já nos levou a perguntar o que eles fazem para otimizar todo esse processo.

Confira abaixo as respostas que encontramos para essas perguntas!

Como aumentar a produtividade ao escrever um livro?

1. Tenha um roteiro para a sua história

Não estamos falando aqui de um roteiro para a sua história, mas sim de uma roteiro para o seu processo de escrita. Isso inclui desde conceber um sonho literário grande até organizar o processo de lançamento. Em outras palavras: inclui ter claro todo o processo para escrever um livro de sucesso.

2. Trabalhe seus personagens

Um livro é tão forte quanto seus personagens. Mesmo que sua história seja revolucionária, ela dificilmente funcionará se os protagonistas forem rasos, com personalidades quase superficiais. Por isso, reservar um tempo no início do processo para construir personagens fortes é fundamental – e te ajudará muito a economizar tempo no futuro!

3. Inspire-se com os mestres antes de sentar para escrever

Não é que você precise parar de ler qualquer coisa na hora de colocar a caneta no papel… mas é sempre mais produtivo chegar à página vazia com a cabeça cheia. E nada melhor do que ter a cabeça cheia de palavras bem escritas, né? Encontre suas inspirações e use-as com sabedorias!

Conheça 5 hábitos de escritores de sucesso.

4. Use os programas certos para escrever a sua história

Você não precisa mais ficar preso ao mesmo editor de textos de sempre: há, hoje, uma infinidade de opções para escritores que incluem ferramentas de apoio fenomenais, muitas delas feitas justamente para melhorar a produtividade. Mas utilizar softwares diferenciados só funcionará se você souber operá-los – e se as funcionalidades de fato contribuírem e não tornarem o dia a dia a ainda mais complexo – se esse não for o caso, o bom e velho Word é sempre uma opção!

5. Isole-se

Talvez você não precise se isolar de maneira tão hermética assim… mas um mínimo de isolamento pode, sim, ajudar. quando já tiver devidamente inspirado, escolhido o editor de textos certo, rascunhado o perfil dos personagens e estruturado seu plano de escrita, que tal arrumar um lugar perfeito para pelo menos começar a escrever?

Acredite: toda a inspiração voará da sua mente diretamente para seus dedos.

Isso basta?

Não, claro que não. Escrever a história é apenas parte do que um escritor deve fazer – embora seja inequivocamente a parte mais importante.

E boa sorte!

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Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

9 comentários em “5 dicas para escrever melhor e mais rápido

  1. Olá Ricardo, estou escrevendo um livro de não-ficção e talvez você possa me ajudar. Gostaria de saber se as regras de citações para trabalhos acadêmicos da ABNT podem ser usada na escrita de livros. Por exemplo: se uma citação tiver mais de três linhas o texto deverá ter um recuo de 4 cm ou se não for uma paráfrase deverá conter aspas duplas. Minha dúvida é se posso usar essas regras para fazer citações nos textos da minha obra.

    1. Oi, André! Tudo bem?
      Não há nenhuma regra quanto a isso para publicação de livros aqui no Clube de Autores. Você tem liberdade editorial para apresentar seu texto da forma que achar mais interessante! Mas, caso prefira seguir as normas ABNT para livros científicos, por exemplo, fique a vontade :)

  2. Agora a tarde fui ao Correio buscar meus 3 livros editados por esse maravilhoso Clube de Autores. Estou muito grata e emocionada em pegá-los e manipulá-los ESTÃO IMPECÁVEIS, LINDOS. Há muito tempo queria realizar esse intento, todas as vezes que olhava para meus escritos arquivados em “Cds” pensava em um dia poder compartilhar com alguém. E esse ano eu finalmente realizei. Escrever é mais que um exercício intelectual é mais que palavras organizadas. Escrever um livro é uma descoberta cheia de significados. Quero enfatizar neste comentário a importância que o Clube tem para a humanidade. A oportunidade de um autor se auto-conhecer através de suas obras escritas, assim como, saber do outro e do nosso mundo nas leituras de muitos outros, diversos autores, incluindo ‘Eu”, que estão tendo essa dádiva em suas vidas.
    GRATIDÃO
    ABRAÇOS
    LUCIANE.

  3. Sou um escritor marginal. Publico meus livros em pequenas tiragens parsa vendê-los no comércio da cidade onde moro. As pessoas compram meus livros e gostam muito. Afinal sou escritor de novelas policiais. Alguém uma vez me perguntou: “por que não tens o apoio da mídia?” E eu respondi: “a mídia só divulga os autores negros, homossexuais e militantes de esquerda. Como eu não tenho essas três qualidades, sou considerado um escritor marginal, um proscrito, um judeu errante. Então eu mesmo publico meus livros e saio vendendo por aí”.

  4. Amo escrever , flutuar na minha imaginação,mas não acho que escrevo bem, todos dizem que sim ,mas o meu livro não vende…então eu desanimei muito,não escrevo a muitos anos.

    1. Larissa, uma coisa que costumo falar para muitos autores é que livro, comercialmente falando, deve ser tratado como um produto. Ou seja: escrever, apenas, não basta: é necessário saber se auto-empresariar, montando plano de divulgação, formando audiência etc. O mercado editorial é um dos mais competitivos do mundo – mas, se acredita no seu texto, nunca desista!

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