Nesses últimos dias, o Brasil teve uma das notícias mais tristes de muito tempo sob a ótica da literatura: o fechamento da Cosac Naify.
Não era uma editora comum: seu acervo incluía livros de Tchekhov, Beckett e Boal, para ficar apenas em poucos exemplos, além de ensaios absolutamente densos sobre algumas das grandes questões da humanidade.
Seus livros, por sua vez, eram esculturas de papel: verdadeiras obras de arte trabalhadas para complementar a inquestionável beleza da sabedoria que armazenavam.
O fechamento da Cosac Naify não significa não exista mais espaço para livros de arte, se me permitem a generalização. Mas reforça apenas que o modelo editorial mais tradicional, baseado em uma cadeia perversa de relacionamentos entre livrarias, editoras e autores, já não cabe mais.
Para todos nós, protagonistas de uma nova era da literatura, é um acontecimento importantíssimo que precisamos entender. É algo que diz muito sobre o nosso futuro, inclusive portando mais boas do que más notícias para quem, como todos nós, está abrindo novas possibilidades dentro de um velho mercado.
Ainda assim, claro, é difícil não derramar algumas lágrimas.
Veja a matéria abaixo sobre o fato.
Bem, eu vou ser “pragmático”: Aqui se faz, aqui se paga! Por anos, estas editoras tradicionais, um verdadeiro cartel editorial, tem desprezado os autores brasileiros. Deram preferencia para os bestsellers internacionais e desprezaram os nacionais, com exceção de um ou outro, e como disse uma das entrevistadas da Globo News, a Cosac Naify não tinha o direito de fazer isso com os autores contratados que aguardavam ser publicados. Estas editoras vão ser engolidas pelo novo mercado editorial sob demanda e ai, como muitas já tem feito, para se manterem abertas, se voltarão para os autores brasileiros que desprezaram oferecendo parcerias não vantajosas para publicá-los.
Nós temos escritores maravilhosos neste pais e quase todos, a grande maioria, rejeitados por estas grandes editoras. Vaya con Dios Cosac Naify! Lehitraot! Čuvaj se!
O futuro das editoras pertence a impressão sob demanda e ao mundo digital. Temo pelo futuro dessas grandes casas editoriais brasileiras que ainda teimam num modelo que começa a mostrar falido.
Faltaram duas coisas ao texto: o nome de quem escreveu e os argumentos que validam a opinião desse “autor” anônimo.
Oi João! Quem escreveu fui eu, Ricardo Almeida, Presidente do Clube de Autores. Sou eu que assino os posts do blog. Mas vc está certo – sempre acabo “esquecendo” de assinar :-/
Assisti a está reportagem na Globo News, infelizmente como diz Nayfy a cultura não é valorizada, nem pelo Estado, nem pela Industria/Comercio e consequentemente pela sociedade. Mesmo tendo estas dificuldades, estou tentando fazer chegar a mão da sociedade a obra escrita por mim, “Diário de um agente de segurança penitenciária”, quero mostrar a realidade deste sistema, quero mostrar como é guardar tudo aquilo que a sociedade julgou como impróprios ao convívio social. Encontrei uma editora que trabalha de forma diferente, mas estou na luta e o Facebook é uma das minhas armas https://www.facebook.com/groups/diariodeumagentedesegurancapenitenciaria/
acredito que um dia as pessoas acordarás verdadeiramente e muito ansiosas em busca da literatura, e sendo assim terão de volta os sentimentos sensibilidade e moção e o amor pelo conhecimento da vida . e sem duvida se encontraras para um eterno abraço Humano . 19/12/2015 são paulo, sp. parabéns ao clube de autores .