Já faz algum tempo que me apaixonei por literatura africana. Não só por se tratar do mais velho e místico dos continentes, mas por ele também abarcar as maiores minas de ouro da literatura: conflitos.
Conflitos pessoais, étnicos, éticos, políticos, colonialistas, enfim: base para inspiração não falta na Africa. E, de lá, surgiram contadores de história como Chinua Achebe, Alan Paton, V.S. Naipaul (que, apesar de não africano, escreveu um dos romances mais africanos que já li chamado “A Curva no Rio”) etc.
Infelizmente, a literatura africana é distante daqui do Brasil. Nos aproximamos muito mais dos americanos e europeus do que dos nossos irmãos do outro lado do oceano, o que é uma pena. Mas, no globalizadíssimo mundo em que vivemos, basta querermos para conseguirmos mergulhar nas selvas e savanas literárias proporcionadas pela zona mais selvagem do nosso planeta.
Para dar um empurrãozinho, vai aqui uma palestra incrível sobre histórias da África: