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Sites para autores: como divulgar seu livro na internet

Dia desses, um autor do Clube nos enviou um email sugerindo que reforçássemos a importância de autores terem o seu próprio site. Concordamos, por uma série de motivos.

Confira o artigo completo e saiba mais sobre as vantagens de criar um site para divulgar suas obras!

Por que autores deveriam ter seus próprios sites?

Quando um leitor busca uma história, ele normalmente vai atrás de uma recomendação, de um autor já consagrado ou de um tema. No primeiro e no terceiro caso, os seus maiores aliados são o Google e as redes sociais.

Leia também: Como utilizar o Skoob para divulgar sua obra?

Se o autor tiver montado uma boa rede de relacionamentos na web e encontrar boas recomendações, ponto positivo. Mas essas recomendações são apenas consequência – afinal, é primeiro preciso conquistar um leitor para depois ter a sua boa avaliação.

E é nesse ponto que entra o chamado marketing de conteúdo e também o site de autor.

Como o marketing de conteúdo para autores ajuda na venda de livros?

Se você tiver um site ou blog e postar frequentemente sobre um tema pelo qual é apaixonado – e que seja relacionado à sua obra – então o Google e demais buscadores considerarão que você tem uma relevância maior em relação ao tema. Ou seja: quanto mais conteúdo escrever sobre um assunto e com mais frequência, maior o vínculo que o Google fará entre você e esse tema.

Leia mais: Já tem um blog? Saiba como transformá-lo em livro!

Tecnicamente, esse “vínculo” significa uma maior possibilidade do seu nome (e do seu blog ou livro) aparecerem nos primeiros resultados. Aparecendo nos primeiros resultados, você terá mais cliques; com mais cliques, mais leitores; com mais leitores, mais recomendações; com mais recomendações, mais vendas; e assim por diante.

E outras palavras: uma das maiores técnicas de marketing para o sucesso no universo literário é fazer o que, provavelmente, você já ama: escrever. Mas não apenas em livros e sim também em sites, blogs, redes sociais e todo local que conseguir.

Escrevendo na Internet, você será visto. E terá um caminho melhor na busca pelo seu espaço editorial.

Mas como criar um site sem conhecimentos de programação?

Ter um site próprio é fundamental para que seu livro venda? Não, claro que não. Afinal, a venda ocorrerá aqui no Clube de Autores e em nossos canais de vendas, que essencialmente abrangem a quase totalidade das grandes livrarias online do Brasil.

Mas, hoje em dia, criar e manter um blog ou site não é uma tarefa impossivel, mesmo para pessoas que são pouco familiarizadas com liguagem de programação e design. Para te ajudar, separamos três formas de fazer o seu site que com certeza resolverão o problema, sendo duas por conta própria e uma por intermédio de uma empresa especializada. Confira!

1. WordPress

É, de longe, a principal plataforma de sites e blogs do planeta. O WordPress é simples, prático e tem uma coleção imensa de templates prontos que você pode customizar à vontade.

Lá você pode criar árvores de navegação, levar usuários para páginas de venda livros, falar sobre você e, em suma, ter uma espécie de “casa” na Internet – de graça.

2. Wix

Wix é uma plataforma que permite mais liberdade, por assim dizer, que o WordPress – mas desde que você esteja com vontade de passar algum tempo mexendo na ferramenta. O conceito é muito semelhante ao do gerenciador anterior e vem fazendo sucesso entre os criadores de conteúdo.

3. Upsites

Se você não está disposto a fazer um site por conta própria, então vale a pena recorrer a profissionais que possam entender os seus objetivos e estruturar algo de acordo.

Aqui, claro, haverá um custo envolvido. Sempre há, se pararmos para pensar. A questão é se você pagará com seu bolso ou com seu suor :)

De toda forma, a vantagem da Upsites – que trabalha sobre a plataforma WordPress, diga-se de passagem – é que ela conseguirá personalizar seu site para que ele fique perfeitamente de acordo com o que você imagina.

O que mais recomendamos? 

Que você navegue por essas e por outras opções internet afora e faça a sua escolha.

Novamente: livros não se vendem sozinhos e ter um site próprio, principalmente com conteúdo frequente mantendo o engajamento alto, é sempre uma boa ideia. A divulgação da sua obra é fundamental.

Sendo assim, pesquise, navegue, escolha! Se tiver dúvidas, considere criar sites “teste” nas plataformas para entender o conceito geral e tomar uma decisão!

E aí, o que achou das dicas? Conta pra gente nos comentários!

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Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

22 comentários em “Sites para autores: como divulgar seu livro na internet

  1. Precisamos divulgar o trabalho dos autores brasileiros. Infelizmente há pouca valorização. Por isso, é importante divulgar, ter um site próprio, promover-se em outros sites com textos curtos. O livro é uma ferramenta maravilhosa para a educação, conhecimento, aprendizado… imaginação. Valorizemos os nossos escritores.

  2. Montei uma fanpage no Facebook chamada “Sociedade dos Escritores Anônimos” onde o intuito é trocar experiencias, idéias,dicas culturais e também sobre livros (anônimos é claro). Ela está no começo ainda e procuro parcerias para melhorar a fan page.

  3. Por que o livro é mais caro no Brasil?
    Leiam esse meu artigo, autores e comentem! Porque é revoltado,
    Enquanto o nosso livro custa aqui R$ 30,00 + correio, nos EUA, principalmente pelo Amazon, custa R$ 7 a 10,00 sem despesas postais em alguns países, mas veja essa explicação:

    Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões.
    A maioria fala que o problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 mil exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 mil. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.
    Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro.
    E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.
    O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 mil exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:
    Papel: Menos de 5%
    Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu — depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1.100 reais —, mas não significa nem 5% do preço de um livro.
    Editor: Cerca de 25%
    O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.
    Autor: De 7% a 12%
    Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.
    Gráfica: Cerca de 8%
    O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.
    Distribuidor: Cerca de 15%
    A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.
    Livraria: 40%
    A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.
    Por favor, comentem. E o clube de autores o que iram poder fazer em cima dessa situação, pois eu gosto muito do nosso clube. Quero esse site arrebentando!!!

    1. Parabéns pelo excelente trabalho. Por demais esclarecedor.
      Eu acrescentaria: quando o autor não consegue uma editora e o faz por conta própria, o que deixa o editor com o seu lucro assegurado, o autor recebe seus livros coloca nas livrarias em consignação com uma comissão de 50%. E há delas que cobram 60%, ou seja, o autor recebeu a sua obra por R$ 15,00 a unidade, por ex., coloca na livraria por R$40,00 e recebe R$ 20,00 ou até mesmo R$16,00.
      No final, ganharam a editora e a livraria, e perderam o autor que nada lucrou e o leitor que bancou tudo isso.

  4. Dicas

    Gostei do novo layout do site e aproveito para fazer um pedido ao Clube: fornecer mais opções de capa, com maiores detalhes. Atualmente tem o modelo brochura e a capa dura, sendo que a capa dura é bem mais cara que brochura. Poderiam oferecer uma terceira opção intermediária: mais dura que a opção brochura e menos dura do que a capa dura, inclusive especificando a gramatura de cada uma das opções, assim como oferecer a possibilidade de fazer um capa em laminação fosca e brilho, permitindo assim mais opções na hora do escritor escolher uma capa e com a maior demanda tornar os custos menores. Vi que a gráfica que faz os livros é a AlphaGraphics e segundo eles, em um vídeo no Youtube, disponibilizam esses formatos que poderiam ser incorporados no processo de escolha do Clube dos Autores. Eis o link: http://www.youtube.com/watch?v=3cRAELNKu64

    Minha segunda sugestão é saber da viabilidade da venda de livros impressos em algumas livrarias que já possuem vínculo com o Clube, como a Saraiva e a Cultura, alguma forma que esse processo fosse facilitado a partir de algum critério (por exemplo, um livro que tenha vendido individualmente 500, 400, 300 exemplares apenas no Clube) permitindo que uma tiragem de 100 ou mais livros fosse distribuída e o pagamento dos custos de compra do lote pelo autor fossem facilitados, já que o Clube também lucraria com a venda dos livros impressos, sobretudo aqueles que já demonstraram bom potencial de venda.

  5. Aconselho o blogger por dois simples motivos:

    1) É do próprio google e justamente por isso o google beneficia o blog na pesquisa, não apenas por ser mais fácil para os motores de busca encontrarem o site mas também para estimular cada vez mais pessoas a usarem o blogger em detrimento do wordpress ou outra plataforma

    2) É o blog mais fácil de utilizar, acho particularmente o wordpress bem mais complicado de utilizar

    O ideal é ter um blog e uma fanpage, duplica a divulgação de um mesmo texto e a audiência de um leva audiência pro outro

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