Em tempos de isolamento social, cada um encontra suas próprias formas de distração para fugir um pouco da realidade – seja produzindo, aprendendo e aproveitando o tempo para criar coisas novas, ou simplesmente descansando e torcendo pelo melhor.
No embalo do tema que não sai dos nossos ouvidos, compartilhamos uma crônica exclusiva sobre a quarentena, escrita por uma das editoras de conteúdo aqui do Clube.
E, caso você também queira escrever a sua, lançamos um projeto de crônicas sobre a quarentena. Confira aqui.
O mito da produtividade
Estou no sexto dia de quarentena. Aqui da janela do meu apartamento já vi dois panelaços contra o presidente, uma salva de palmas para os profissionais da saúde, uma vizinha tomando sol de biquíni na sacada, pelo menos quatro pessoas carregando sacolas de mercado, um fusca azul e um passarinho em cima do fio de luz. Muitas aventuras, eu sei.
Durante esse período de confinamento, só sai de casa duas vezes: uma para ir ao mercado, outra para buscar um monitor no trabalho e deixar o home office mais confortável, mas confesso que ainda sento meio desajeitada no escritório improvisado que montei na sala.
Até agora, o maior contato que tive com outros seres humanos foi no elevador do prédio, quando desci para jogar o lixo fora. Meus maiores diálogos são com minhas plantas e minhas gatas. Elas não costumam responder, mas ontem a noite tive quase certeza que ouvi uma delas chamando meu nome. Sigo na dúvida se foi a espécie vegetal ou a animal.
Estou entediada. Mas não é falta do que fazer, pelo contrário.
Todos dias sou impactada por pelo menos dez conselhos motivacionais sobre como aproveitar a quarentena: levante, tome um banho, um café, separe um cantinho da casa para trabalhar, faça exercícios, leia 4 livros sobre epidemia, assista todos os filmes salvos na sua lista do Netflix, escreva sobre como está se sentindo, acenda um incenso, beba água, organize o guarda-roupa, aprenda uma receita nova… e por aí vai. Em resumo, preciso ser produtiva e tirar o melhor de cada segundo de confinamento.
Minha reação a esses conselhos é sempre a mesma. Toda vez que esbarro com esse tipo de conteúdo no Instagram, em uma newsletter ou no chat do trabalho, me sinto na obrigação de criar uma lista de coisas que preciso fazer para ser produtiva. Também lembro que só li 30 páginas de um livro até agora, assisti uns seis episódios de uma série que já conheço de cor e os armários da cozinha continuam bagunçados.
Culpa. Ansiedade. E de novo culpa.
Nessas horas a gente nota que “não escrevo porque não tenho tempo” e “não consigo terminar de ler o livro porque to cheia de coisas pra fazer” não passam de desculpas. Todo mundo que tá confinado tem tempo de sobra pra colocar a vida em dia. O problema é que a vida de verdade acontece lá fora, no mundo, entre reuniões, happy hours, caminhadas no parque, compras no shopping e café da tarde com os amigos. Aqui dentro é só um refúgio para escapar do mundo depois do trabalho ou no sábado de manhã, quando durmo até tarde.
E não me entenda mal, eu gosto de ficar em casa. Sou o tipo de pessoa que dispensa compromissos para passar a sexta a noite com vinho e chocolate no sofá da sala. Mas isso só funciona porque vivo cheia de coisas pra fazer e me permito aproveitar algumas horas de preguiça e mente vazia sem culpa, toda semana. E tá tudo bem, sabe?
Mas agora, com a agenda vazia, vinho no sofá virou rotina. Fugir das obrigações não tem mais graça. E, mesmo assim, ainda não defini o abdômen fazendo os exercícios que o app da academia liberou. Também sigo comendo arroz e feijão todos os dias. Ser produtivo o tempo todo é um saco e a pressão que os discursos motivacionais impõem na minha rotina estão me deixando louca – o que é bastante ruim, já que sempre tive a tendência a me cobrar demais.
Lá fora, a vida tá um caos e isso, por si só, deveria nos dar licença poética para enlouquecer um pouquinho e lidar, sem culpa, com isso da melhor forma que pudermos. Seja fazendo 50 abdominais ou sentando no chão com um café quentinho e o sol esquentando os pés.
Então vamos combinar aqui, só entre nós: da próxima vez que dermos de cara com uma publicação nos obrigando a levantar a bunda da cadeira e fazer algo útil, ficaremos sentados em protesto. Ok? E sem culpa. Chega. Mas se tiver vontade de limpar o banheiro, pode também.
Ninguém deveria nos fazer se sentir culpados sobre como aproveitamos nosso tempo em meio a uma pandemia. Mesmo que não seja intencional.
Tá liberado procrastinar, ficar de preguicinha, rodar as redes sociais 100 vezes e assistir BBB. Se é isso que te acalma, vai fundo. Depois do apocalipse teremos tempo de sobra pra colocar a vida em dia e poderemos voltar com as desculpas para furar o rolê e não lavar as cortinas. Mas, por enquanto, álcool gel na mão, retiro espiritual no sofá da sala e muita paciência para não pirar. Ou pra pirar mais ainda.
Sem culpa.
Leia também as crônicas vencedoras do desafio :)
Textos para ler na quarentena (ou não):
O que é crônica e como escrever uma?
Quatro livros sobre pandemia para ler na quarentena
Parasita: lições do filme para escritores
25 livros escritos por mulheres para ler em 2020
COVID-19, não podemos ver seu rosto, seu olhar, nem seu cheiro.
Sentimos o terror em todo lado, por causa de sua impressão digital.
Você conseguiu desorganizar toda a nossa comunidade. Cada toque seu, lembra um filme de guerra. Não sabemos de onde vem os tiros. Cada rosto assustado em um clima arriscado.
O medo surge e você acaba sendo o centro das atenções. O risco passa a ter seu benefício, pois tudo a nossa volta se modifica. O bom disso tudo é que toda modificação traz crescimento e sobrevivência.
COVID-19, você conseguiu destruir a ditadura do mundo que tinha uma visão profissional: professor dá aulas, o policial prende, o médico dá consultas e envia receitas, o soldado guerreia, o operário trabalha na sua fábrica. Você conseguiu fazer o homem modificar o seu discurso ideológico. Muitas ações estão sendo alteradas para verificar as estruturas sociais dos menos favorecidas, verificando os diferentes mundos que existe em nosso país.
COVID-19, você está fazendo os nossos governantes a ter atitudes autênticas, transformadora e dialógica. Tudo isso, oportuniza o ser humano a romper com a superficialidade e tentar ser útil, dando valor a existência e a construção de um país fidedigno e unido.
Com sua impressão digital, você entra em contato com muitos. Modifica leis e até o comércio. Sua impressão digital modifica as leis do senado e até dos grandes empresários.
Os cientistas estão procurando suas digitais e seu prazo de atuação findará. O seu rosto irá ser desmascarado e suas digitais confiscadas pela ciência. Seu fim de atuação, então chegará ao fim.
No momento de eu enviar a minha crônica, aconteceu uma queda de energia na minha região, e o meu computador deu uma parada. Por favor confirmem se receberam a mesma em tempo hábil. O nome da crônica é “Esquecemos de agradecer” foi enviada no último dia de prazo.
Abraço
Gostaria que verificassem se meu texto chegou aí “coronavirus e o cajado de Deus”
abraços…
Boa tarde,
Estou muito ocupado nestes meses atípicos. Gostaria da saber se uma crÕNICA QUE enviei , ou não enviei? “o cajado de Deus”, se chegou aí…???
abç…
Parabéns! Amei a cronica.
Uma reflexão sobre nossas relações com o Tempo e o quanto colocamos o peso de tudo na palavra, quando o verdadeiro problema está nos atos.
Boa e leve a crônica, parabéns!
Gostei do teor da crônica e a forma como foram abordados os temas: pandemia, isolamento e ansiedade (culpa, da ansiedade ou a ansiedade é pela culpa?), fiquei triste somente com as derrapadas imperdoáveis, na utilização do verbo estar, quando se trata de literatura.
A obstrução, no verbo estar, de sua primeira sílaba agride a gramática. É fundamental, é acadêmico, é elegante usar o “estou”, o “está”, principalmente se tomarmos por base que o escritor é um influenciador, é um determinador de costumes e se torna conveniente mostrar as regras gramaticas e ortográficas a quem o lerá. O escritor é espelho para esta geração, mal formada, mal educada e mal exigida, por isso, as derrapadas. Por isso, apesar das desculpas inventadas de dinamismo da língua, do conceito de linguagem coloquial, a escrita é exigente e os tais “tá”, tô” denigrem a imagem literária do escritor.
Infelizmente, como critico literário, em se tratando de uma obra literária, e, com o intuito de concurso literário, o erro é imperdoável e maculou a beleza da crônica, criou nevoeiro na ideia e deixou, em mim como leitor, um gosto de “merecia mais cuidado”
Não concordo, amigo(a). Em um texto dessa natureza, a linguagem deve se adequar ao personagem… Afinal, Crônica é uma narrativa.
A minha colaboração virtual na Clube de Autores, bem como em muitas outras publicações nas quais eu participo tem por obejctivo principal um alerta e a minha experência pessoal no combate a Febre Tropiais…
Gostaria de saber se receberam a minha crônica.
Boa tarde, gostaria de saber se minha crônica foi publicada? o resultado sai quando mesmo? O título é “E Agora?”… fico no aguardo de uma resposta. Grato pela atenção
Oi Alexandre! Precisamos de mais alguns dias – foram mais de 800 crônicas recebidas e estamos lendo todas para poder finalizar a seleção e o livro :)
Obrigado pela resposta, só mais um detalhe…tem como informar quantas serão selecionadas e vcs vão avisar aos autores se as suas crônicas forma selecionadas?
Provavelmente selecionaremos 50, Alexandre – mas ainda estamos avaliando isso.
boa noite… não consigo encontrar nenhuma informação a respeito de datas e demais assuntos adicionais sobre o tema…
Qual seria a dificuldade de atualizar o texto ?
e projetar uma data?
grato
Olá!
O resultado já foi divulgado neste post: https://blog.clubedeautores.com.br/2020/04/cronicas-de-quarentena-resultado.html
Enviei uma crônica, meia sem jeito, estava muito atarefado, espero que sirva…
Olá, Fred.
Obrigado pelo convite. Gostaria de saber quando saem os resultados dos envios.
Oi Rubens! Precisamos de mais alguns dias – foram mais de 800 crônicas recebidas e estamos lendo todas para poder finalizar a seleção e o livro :)
Bom dia, infelizmente fui verificar o e-mail sobre a possibilidade de escrever uma crônica, tentei escrever porem não consegui terminar em tempo hábil. Agradeço muito o convite.
Espero que tenham recebido a crônica que enviei Colírio da Quarentena. Enviei duas vezes, pois na primeira esqueci de anexar o texto da crônica somente enviei o título e na segunda a enviei, mas não sei se receberam.
Oi Ivete! Desculpe a demora, mas recebemos sim sua crônica e estamos agora fazendo o processo de seleção!
Ótima crônica…
Domínio da escrita…perfeito!
Também fiz a minha pra participar…
Foi um exercício bacana de falar de uma coisa que está tão impregnada em nós…
Mas falar sobre ela…
Nos sai como um engasgo…
Excelente crônica. Engraçado pois me senti lendo um texto meu, mesmo estilo, ideias parecidas. Amei. Parabéns para a autora!!!
Depois de ler essa sou obrigada a inovar para poder participar do concurso heheheh
Olá, Fred.
Eu atendi o seu chamado e publiquei ontem uma pequena crônica – Devaneios do Silêncio – através do formulário que me chegou disponível através do e-mail enviado por você.
Gostaria de saber como posso ver a minha crônica publicada, como faço isso?
Abraço.
Expedito.
Oi Expedito! Estamos agora selecionando as crônicas para o livro. Recebemos a sua, mas precisamos de algum tempinho para processar e organizar o livro, ok? Em alguns dias divulgaremos aqui!
Olá, grato pelo oportunidade.
Uma bela crônica, inspiradora, um convite a criatividade.
Espero que meu texto possa contribuir de alguma forma sobre o momento que vivemos.
Caros Editores,
Fred,
Agradeço-lhes pelo honroso convite.
Gostei de escrever sobre esta lição que me trouxe o COVID 19.
Justifico meu encaminhamento da crônica, quase em cima do prazo,
pois recebo centenas de emeios e às vezes prendo minha atenção somente nos primeiros.
Fineza fazer a avaliação para ver se haverá possibilidade de publicar.
Grata,
Silvia Araújo Motta-BH-MG-Brasil
clubedalinguaport@gmail.com
A crônica que escrevi tem o título “Normalidade nunca mais”. não escrevi sobre como estou vivendo dentro de casa essa quarentena. Aqui na minha cidade de interior tem um parque lindo, logo ali, adoro caminhar lá – mas tá fechado. É disso que sinto mais falta. No resto, estou descobrindo que nenhum dia é realmente igual ao outro. Hoje, por exemplo, tomei sol na saca, fiz exercícios (poucos) e tomei banho antes de tomar café. Tentei pagar uma conta pela internet, mas faltava um dado. Não comi arroz com feijão, que adoro: hoje é dia da proteína, quero manter o peso. estou revisando um livro, trabalho mais ou menos duas horas do dia. Acabei de ler um livro e vou falar ao telefone com meu irmão. Acho que os dias estão passando muito depressa.
Oi, Maura!
Estamos ansiosos para ler seu texto.
Muito obrigado por participar do desafio!
Amei!!! Me identifiquei com vocês também, na parte do que escrevi para o projeto, de olhar uma vizinha pela janela. (risos). Acredito que todas as crônicas estarão de parabéns. Um beijo a todos.
Olá, Vera!
Agradecemos o feedback. Estamos ansiosos para ler todas as crônicas também :)
Vivo a mesma pressão, observada pela autora, de gente querendo definir como devo aproveitar o meu tempo livre. Acho isso um absurdo, afinal não estou com tempo livre. Quarentena ou isolamento social, não importa qual prefiram, significam estar preso, recolhido, sem liberdade. Isto se parece com aqueles momentos em que aparece um especialista chamado à tevê e que vem explicar como você deve gastar o décimo-terceiro. O dinheiro nem saiu e o cara está lá: faça isso, faça aquilo. Ora, ora. Ajudar a ganhar ninguém vem, né? Eu gasto como quiser e quando quiser e não me venham com chorumelas. Um desses dias de quarentena, não sei exatamente qual, fiz um protesto. Desliguei a tevê com as instruções para exercícios excelentes sobre como manter a forma, deitei no chão e dormi sem culpa. Pode parecer que isso não seja protesto, mas eu não durmo como todo mundo não. Durmo pouquíssimas horas durante a noite. Pegar no sono e me entregar aos sonhos como fiz só quando era adolescente, um tempo em que só comia, bebia e dormia. Era quase uma quarentena ou isolamento social, mas só depois de curtir a balada até as 6 da manhã. Acordei renovado, muito melhor que fazendo exercícios ou me mantendo em forma. Pra que manter a forma? Nem sei se vai ter jogo.
Para que o momento do café se torne prazeroso, seja como pausa, um encontro amistoso com um amigo virtual, ou um instante de reflexão, o antes e o depois tem que ser de transpiração, mas que seja por busca espontânea de afazeres. Imposição? Basta a quarentena.
Uma reflexão: Liberdade, muitos deram a vida para vc ter a sua, então por que se poupar para tirá-la dos outros?
Oh! Eloy! O prazo já terminou e, agora, que você manda sua crônica… KKKKK!!!!
Gostei da crônica.
Uau, muito boa! Valeu por esses momentos de prazer!
Achei a ideia fantástica, ja escrevi a minha e acabei de enviar. vamos lá
Como saber se minha inscrição foi validada, visto que nada recebi indicando isso ao fazer o envio.
Tbm escrevi minha crônica e com um ponto de vista oposto a essa do clube , que por sinal muito boa e me faz confirmar a idéia da dualidade em todos os aspectos ! Tudo de bom acontece fora desde que você esteja bem por dentro , pois nada tem sentido se existe fuga , e o isolamento é a confirmação dessa verdade !
Realmente, muito boa a crônica! Parabéns!
Ótima inciativa esse projeto de crônicas sobre a quarentena. Já enviei a minha. Pensei: por que não expandir para poemas e, depois, contos sobre a quarentena? Fica a dica.
Minha crônica está quase pronta.
Está um pouco fora da caixa (só um pouco), pois acabei optando por um formato alternativo. Estou corrigindo e dando os últimos retoques, depois vou deixar “descansando”.
Amanhã vou conferir e em seguida, enviar.
Espero que gostem.
Ontem enviei minha crônica, espero ter alcançado o resultado positivo, pois o assunto que foi proposto da quarentena, se tornou um têrmo usado para o isolamento, mas esse isolamento é relativo, pois uma coisa é estar contaminado pelo vírus, e outra coisa, é estar afastado por precaução. Portanto, quem está suspeito, fica de quarentena, mas quem não quer pegar o vírus, fica afastado, recluso para não se contagiar.Concorda? Aguardo ansioso o resultado.Um abraço a todos, e se cuidem com carinho!
Como remeter o texto? Preenchi o formulário de inscrição e não encontrei como colocar o anexo. Podem ajudar?
Sentia-me só. Abri meus e-mails e me deparei com o convite de vocês. Dias antes já havia rascunhado algo, então, finalizei e participo desse concurso também. Felicidades e parabéns pela iniciativa, Fred (de Hilda Curcio)
APARECIDO ROQUE VIÉGAS
01 de abril de 2020.
Eu nunca publiquei nada, e creio que não tenho direito a fazer nenhum comentário, portanto não o farei, mas como eu penso que fui instigado a me manifestar de alguma forma, eu transformo o quesito “comentário” em números que é o jeito mais claro de se avaliar qualquer coisa, e sem mais delongas, como ela não me ensinou nada, eu classifico esta cronica entre os valores de 0 a 10 com a nota 1 ( um ) apenas pela iniciativa.
Quem sai na chuva é para se molhar.
Olá, Aparecido. Tudo bem?
Muito obrigado pelo feedback! Todas as críticas são importantes para continuarmos evoluindo como escritores.
Mas, veja, crônicas não precisam necessariamente trazer uma lição. Elas são inspiradas no dia a dia de quem as escreve – podem conter humor, angústia, medos… enfim! A lição fica por conta do leitor =)
Tenho escrito diariamente história da quarentena na página do insta @contosdocorona
Lá compartilho relatos de pessoas que me enviaram suas histórias, textos escritos após a leitura de algum artigo sobre o isolamento (caso do texto A Sentença, tratando de feminicidio) ou histórias totalmente fictícias.
Pior que é isso mesmo kkk, tantos conselhos e às vezes a gente quer só ficar de preguicinha. Amei!
Corregir a Minha Agenda, esse é o titulo da minha cronica, nao sou um bom escritor, guardei e esta na caixa do meus sonhos(Caixa Branca ao lado da estante de livros). Comprarei.
Excelente texto! Enviei o meu bem sucinto, convidando os leitores a reflexão. Que façamos da quarentena momentos para refletirmos sobre nossa vida e de tantas outras pessoas.
Bom dia!
Gostei da crônica. Por mim, está selecionada para o livro.
Ontem, enviei minha “obra” literária. hahahaha!
Abraço.
É eu também enviei uma crônica para o Clube da Leitura, já estou participando como os demais internautas, a minha crônicas, começa assim: “Amanheceu…….
Sugestão: divulgar o nome da autora/cronista/editora em questão, nem que se for pseudônimo.
É importante para acompanhamento de suas futuras obras ou publicações.
Crônica linda, linda, linda. Só discordo do cronista ao achar que o fato de ficar em casa significa ter mais tempo para fazer as coisas adiadas… Eu trabalho no sistema de home office e, pelo contrário, parece que vi meus afazeres de trabalho dobrarem nessas duas primeiras semanas de quarentena.
Estar em casa não quer dizer “ter mais tempo”,a não ser para aqueles que foram dispensados do trabalho ou já tinha mesmo tempo antes…
No mais, uma maravilha essa crônica, não faria melhor…
Muito bom seu texto, me inspirou…. parabéns mesmo, percebo que realmente deixamos tudo para depois e adoramos procrastinar…
Muito bom. Parabéns! Tem vezes em que me sinto culpada por ficar horas tomando chá e sonhando acordada. Então lembro que é assim que meus livros nascem e fico bem tranquila. Como diria o mestre King: Daydreaming is everything.
excelente crônica da editora, adorei!
depois de ler, não sei por que, mas lembrei de “lift” do radiohead.
abs
Engraçado, a minha crônica que escrevi para enviar para o projeto começa desta maneira: dizendo em qual dia de quarentena estou, e também envolve o fato de olhar uma vizinha pela janela. Mas o restante é totalmente diferente, ainda bem, ufa! (risos)
:)