Normalmente, escritores gostam de história. Faz sentido: afinal, é justamente isso que fazemos em nosso cotidiano, cada vez que nos trancamos em nossas mentes e dela extraímos textos que mesclam experiências pessoais a fantasias absolutamente desprovidas de qualquer senso prático de lógica.
E a História – a formal, pelo menos – nos dá justamente um repertório mais amplo de fatos e dados que, de certa maneira, foram responsáveis pela nossa própria existência neste exato instante, no local onde estiver lendo o post, no contexto familiar, pessoal e profissional no qual se insere. O resultado da História humana, afinal, somos nós mesmos – tanto individual quanto coletivamente.
E, sempre que me deparo com algum tipo de ação que deixa a História mais perto das nossas vidas, acabo sentindo uma espécie de gratidão por poder mergulhar em consultas e pesquisas exploratórias livres que certamente resultarão, no mínimo, em algum aprendizado sobre mim mesmo. Foi essa sensação que tive ao conhecer o projeto da Biblioteca Nacional Digital.
Em linhas gerais, essa iniciativa brilhante deixa ao alcance de todos nós documentos históricos, digitalizados e sem custo algum. Pérolas como o documento original da Abertura dos Portos às Nações Amigas, de 1808, que para sempre mudou a história do Brasil; ou a primeira edição dos Lusíadas, de Camões, de 1572; ou toda a coleção Thereza Christina Maria, doada pelo Imperador D. Pedro II. No total, há mais de 700 mil documentos históricos a um clique de todos nós.
Quer saber mais? Então faça como eu: feche essa página e acesse agora o http://bndigital.bn.br/ . E boa jornada!!!
Ricardo Almeida.