Em tempos onde se discute ebooks, audiobooks, livros impressos sob demanda e uma infinidade de “meios de transporte literários” embasados na tecnologia, é comum que muitos acabem ignorando que o mais importante nunca foi e nem nunca será a plataforma em si, mas sim o conteúdo.
Afinal, um bom texto acaba encontrando leitores onde quer que estes estejam – seja em livrarias, na Internet ou em qualquer canto.
Na semana passada, recebemos um email curioso do autor do Clube Pedro Gonçalves Dias, que está com suas poesias sendo impressas em sacos de pão (em parceria co o projeto euAMOpão). Isso nos faz pensar em algo que chega a ser óbvio: não é a literatura que precisa de novos meios ou plataformas de publicação – são os meios, velhos e novos, que precisam da literatura para se tornarem mais relevantes perante o imenso público leitor brasileiro. Afinal, o que importa mesmo não é ler em formato impresso, ebook ou qualquer outro – é apenas ler.Certo?
Parabéns pela criatividade…com toda certeza além de lermos, muitos seriam os recortes antes de descartar simplesmente.Ganha não só o autor, mas com toda certeza a padaria também.
concordo plenamente com a sugestão do Fabio e tenho ainda algo a considerar.. sabe aquele tipo de papel de jornal? (sem sueira) eu tenho uns livros da Brasiliense que são em papel de jornal, com capa no tipo normal (não sou entendido no assunto) e em papel de jornal, que são muito bons, funcionais e ficam bem baratos, a luminosidade não é tão alcalina quanto o brancão convencional (ponto positivo!), e é bem mais sensível, mas dá certo.. (tipo aqueles exemplares de bolso do metrô de sampa!) e tudo pelo preço mais barato, o que facilita bastante a situação de ser autor iniciante e sem reserva prévia.. que acham?
Oi Alan. Esse teste, infelizmente, já fizemos – e o custo muda muito pouco. O mais caro em impressão sob demanda não é o papel, mas o processo em si de se imprimir um a um. Imprimir em papel jornal provavelmente baratearia em alguns (poucos centavos) – mas, em contrapartida, faria a qualidade cair muito.
Clube,
Tenho uma reivindicação a fazer, e tenho certeza que muitos autores compartilham deste pensamento. Antes, queria parabenizar, a estrutura que vocês colocam à nossa disposição é ímpar, a qualidade suprema. Obrigado.
A minha reivindicação é para a opção de livros em Papel Pólen Soft. Aquele papel meio amarelado, que só traz benefícios. O Papel Pólen reflete menos luz, e isto torna a leitura muito mais agradável.
Dificilmente ao adquirimos literatura nos deparamos com impressos em outros que não sejam o papel Pólen.
Mexe os pauzinhos Clube, oferece isso para nós. Tenho certeza que o progresso é algo que deva ser contínuo, mas ouso dizer que com esta opção, aliada à estrutura já existente, ficará perfeito.
Um grande abraço,
Fabio Diaz Mendes
Autor do Clube.
Reivindicação anotada, Fábio! Trabalhar com papel polen para impressão sob demanda não é tão simples por conta do custo, que é bem mais alto (e acabaria impactando no preço final) – mas isso é certamente algo que podemos e temos que negociar mesmo!
Obrigado Clube,
Não existe um papel semelhante, de cor amarelada, que reflita menos luz, porém a um custo mais baixo?
Grande abraço,
Fábio.
A custo mais baixo, não. Mesmo se considerar papel reciclado, ele é razoavelmente mais caro (o que não faz tanto sentido, pra falar a verdade)…
Mas vamos seguir negociando o polen. Eventualmente conseguiremos da mesma forma que conseguimos viabilizar o Clube, lá atrás. Só pra vc ter ideia, o primeiro orçamento que recebemos de impressão de um livro preto e branco, com 150 páginas e no papel mais barato foi de R$ 172! Se conseguimos descer tanto desse patamar, com certeza conseguiremos fazer mais coisas ;-)
Esse autor é genial.