É difícil imaginar o mundo sem a ficção científica.
E quando digo mundo, vou além da nossa civilização moderna, iniciada – se é que esse termo possa ser usado – a partir do momento em que a história passou a ser registrada de maneira massificada.
Na prática, toda civilização – mesmo se voltarmos até a era das cavernas – usou alguma versão de ficção científica para especular sobre o passado profundo, sobre o futuro longínquo, sobre o sentido de tudo. Não seria errado afirmar que todo o nosso desenvolvimento, toda a evolução, foi uma consequência de uma única e imensa pergunta lançada aos céus e aos nossos pares: qual o sentido da vida?
Estratégias sofisticadas de sobrevivência – de técnicas de caça à invenção da agricultura – derivaram dessa pergunta. Todos os Deuses, dos primeiros aos atuais, foram formas milenares de respostas. As explorações, das peregrinações em busca de alimento às grandes navegações aos foguetes da Nasa e da SpaceX, são experimentos especulativos, ainda que alguns sejam mais matemáticos que outros.
Literatura e ficção científica
Não seria errado afirmar que todas as grandes invenções humanas, tudo o que a nossa espécie transformou em fato, em realidade, em presente, começou como ficção científica, como especulações livres à caça de respostas para essa imensa pergunta que, talvez, jamais possa ser respondida.
Nesse sentido, os escritores de ficção científica – de Isaac Asimov a Frank Herbert a H. G. Wells, passando por tantos e tantos outros – são os fabricantes dos presentes em que nós ou nossos descendentes viverão no futuro. Sim, talvez nem todos acertem, talvez a Duna de Frank Herbert jamais saia do papel… mas mesmo ela provavelmente terá inspirado todo um universo de inovações, de todos os portes, que empurraram nossos cientistas alguns milímetros mais perto da Grande Resposta.
Autores de ficção científica são os historiadores de um futuro que ainda não aconteceu.
E é com um deles que falaremos hoje, aqui no Pensática, para entender um pouco mais sobre como construir uma carreira de arqueólogo do ainda não existente.
Nosso convidado: Almir Maciel Gava
Hoje tenho o prazer de conversar com Almir Maciel Gava, autor do livro AVA – Jornada Espacial ao Núcleo do Universo – que não apenas tem a futurologia como uma espécie de modo de vida, mas também utilizou inteligência artificial como uma espécie de co-autora de sua história.
Experiência prática com o ChatGPT
É, aliás, o primeiro autor que entrevistamos aqui que realmente tem experiência prática no uso do ChatGPT como um parceiro de escrita.
Almir Maciel Gava é um autor ítalo-brasileiro, nascido na cidade de São Paulo. É casado e, além de CEO de uma empresa de tecnologia, se aventura pelas nuvens pilotando avião, um sonho de criança.
Sua paixão pela inteligência artificial e pela tecnologia em geral o levou a criar livros que ajudam a tornar o mundo da tecnologia mais acessível para o público em geral. É autor dos e-books:
- IA – Conhecendo a Inteligência Artificial e
- Armadilhas Digitais: conhecer para se proteger.
Almir acredita que, por meio destas ferramentas, é possível criar narrativas que podem ser compreendidas por leitores de todas as idades.
Antes de abrirmos a conversa, lerei aqui a sinopse do seu livro para que todos fiquemos na mesma página:
John é um astrofísico renomado que dedicou sua vida à busca pelo sentido do universo. Com a ajuda de seu fiel amigo canino, Max, ele viaja pelo espaço em busca de respostas para suas perguntas mais profundas. Um dia, ele encontra uma tecnologia de luz desconhecida que o transporta para universos paralelos, onde ele descobre novas formas de vida e aprende sobre o significado da existência. No entanto, suas aventuras o levam a questionar a realidade e a enfrentar os limites do conhecimento humano. Nesta emocionante história de ficção científica, John e Max exploram o desconhecido em busca do sentido da vida.
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