Como inserir seu livro em mercados internacionais?

Em tempos de internacionalização de vendas de livros, com o próprio Clube de Autores expandindo sua rede de canais de venda por inúmeros países, um outro desafio se abre para os autores. Aliás, verdade seja dita, não há oportunidade que apareça sem carregar um desafio debaixo do braço. 

Já falamos aqui, inúmeras vezes, sobre a necessidade do autor se entender, se interpretar, como empreendedor. É a ele – a você, portanto – que cabe a responsabilidade de criar um livro de alta qualidade (narrativa e técnica), de conceber e executar uma estratégia de marketing, de coordenar os seus resultados de maneira a construir uma carreira de escritor. 

Isso não é fácil, claro: o mercado literário, assim como qualquer mercado artístico, é dos mais concorridos do mundo. Mas há, por outro lado, caso atrás de caso aqui mesmo, no Clube, que prova que o sucesso está ao alcance. 

O que começa a mudar a partir de agora? 

O terreno. 

Se, antes, o autor tinha o seu próprio país como terreno para a conquista de leitores, agora o mundo começa a se abrir. 

Com gráficas e canais de venda espalhados pelo mundo, vender um livro na Espanha, nos Estados Unidos ou no Japão passa a ser tão simples – ao menos tecnicamente – quanto vender em Salvador, em São Paulo ou em qualquer outra cidade. 

Sim, muito provavelmente os seus livros foram escritos em português. Isso é uma barreira? Não necessariamente: há lusófonos – brasileiros, portugueses, angolanos etc. – espalhados pelos quatro cantos do mundo. E mais: essa parcela de imigrantes é absolutamente carente de literatura em sua língua mãe, o que significa que seu livro está ao alcance de leitores sedentos por histórias em português. 

E mesmo que essa literatura já esteja disponível para ele em formato digital – poucas coisas são mais globalizadas do que a venda de ebooks – a verdade é que, em todo o mundo, a preferência literária nunca se descolou do impresso, que corresponde a algo entre 80%-95% das vendas na absoluta maioria dos países

Recapitulando: você tem um público que, agora, vai além do seu “vizinho” – seja você brasileiro ou português, dado que estamos em Portugal também já há quase um ano. 

A questão que fica é: poder vender em outros países é o mesmo que vender em outros países? 

Não, não é. 

Autores lusófonos que vivem na Alemanha, nos Estados Unidos ou na Suiça – como a nossa convidada de hoje – sabem bem disso. Todo país encerra um mundo inteiro dentro de si, com peculiaridades culturais e sociais que se desdobram em hábitos de vida totalmente diferentes dos que estamos habituados. 

Todo país tem o seu hub de influenciadores específicos, os seus formadores de opinião literários, os seus pontos de encontro a partir dos quais recomendações emanam para todos os seus cantos. 

Como pode você, escritor lusófono, conquistar leitores fora das suas próprias fronteiras? Como pode você, escritor lusófono, construir uma rede de relacionamentos que ignore as fronteiras do seu país, qualquer que seja ele? Como pode você, escritor lusófono, inserir-se na preferência editorial de um planeta inteiro?

linia-brandt

Quem nos ajudará a desvendar essas questões será a Línia Brandt, que, de lá da Suiça, coordena a Revista Brasil-Europa e o Clube de Networking E-Linia Brandt, que tem apostado na construção de redes de relacionamento de escritores como maneira de fortalecer as suas chances de sucesso no mercado editorial global.

“Rodovias Literárias” e os livros distribuídos globalmente

Para escritores que sonham em expandir as fronteiras de suas obras e alcançar leitores ao redor do mundo, o Clube de Autores oferece uma solução inovadora através das “Rodovias Literárias”. Esta iniciativa é uma verdadeira ponte para a internacionalização de livros, permitindo que autores autopublicados insiram seus trabalhos em mercados internacionais com facilidade e eficiência.

Independentemente de onde o autor esteja, suas vendas e recebimentos continuam na moeda local e conforme o modelo de precificação escolhido. Ao mesmo tempo, leitores de diferentes países podem adquirir os livros em sua própria moeda, recebendo-os rapidamente graças à impressão e ao despacho feitos por parceiros locais.

O sistema do Clube de Autores cuida de toda a complexidade envolvida, desde a conversão automática de moedas até a manutenção da transparência com os autores. Com as “Rodovias Literárias”, as obras ultrapassam fronteiras, alcançando novos leitores sem que os autores precisem se preocupar com as barreiras técnicas e logísticas que normalmente acompanham a publicação internacional.

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Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

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