Há 10 anos, Bill Gourgey decidiu desistir da busca por editoras e se autopublicar.
10 anos.
Lá atrás, redes sociais eram uma realidade totalmente diferente, praticamente não havia ereaders e se autopublicar era, para dizer o mínimo, um tabu.
Ainda assim – até por não ter tanta alternativa – ele seguiu adiante. E conseguiu o que queria.
Hoje, Gourgey é reconhecido pela trilogia best-seller de ficção científica Glide – inclusive estando prestes a assinar um contrato para cessão de direitos para um filme. E sabe quais as três dicas simples, mas valiosas, que ele dá a outros autores independentes trilhando o mesmo caminho?
1) Saiba onde está a sua audiência. Não adianta apenas montar um site ou uma página no Facebook: é fundamental entender como a sua audiência funciona, em que redes ela costuma rondar e como prefere interagir. A partir daí, é uma questão de se fazer presente.
2) Saiba a sua verba. Dizer que pretende gastar o mínimo possível dificilmente ajudará em alguma coisa. Por mais que o ato de se autopublicar em si seja gratuito, há mais envolvido – desde um trabalho mais profissional de capa e revisão até o marketing. Sim, isso custa. E é altamente recomendável que você monte um plano financeiro, por menor que seja, e o siga.
3) Se conheça. Pessoas se relacionam com pessoas, não com livros – o que significa que você deve saber exatamente quem você é, como reagirá às interações dos públicos e quais os tipos de experiências que gostaria de compartilhar.
São dicas simples? Certamente. E até por isso mesmo são tão preciosas – até porque elas vem de alguém que já trilhou esse caminho.