Pensática Podcast, Ep. 44: Como priorizar seu livro no Google?

Desde que o Clube de Autores começou suas operações, lá no longínquo ano de 2009, muita coisa mudou. Distribuição passou a ser uma realidade para independentes. Livrarias abriram as suas portas. Os livros passaram a ser mais adaptáveis e customizáveis. A publicação foi facilitada. O ISBN passou a ser adquirido online e sem nenhuma burocracia. A distribuição alçou vôo, cruzou o Atlântico e chegou aos quatro cantos do planeta. E, mais importante que tudo, o autor se profissionalizou. 

No começo, era comum a figura do “autor do alto do castelo”, aquele que acreditava que bastava publicar seu livro e, como que por mágica, ele se auto-venderia e se auto-divulgaria. Essa ficção romântica de editoras descobrindo autores e fazendo todo o “trabalho sujo”, por assim dizer, sem que eles precisassem fazer nada, ainda era algo presente no imaginário autoral. 

Isso mudou – ainda bem. Os autores começaram a perceber que essa ficção era, de fato, uma ficção. Não apenas agora: sempre. Começaram a entender que Machado de Assis, para ficar em um exemplo, não foi descoberto a toque de mágica e catapultado para o estrelato: ele teve que suar letras e mais letras, conquistar audiência em mais de 600 artigos escritos em sua carreira de jornalista, até conseguir a relevância necessária para atrair atenção. Ou, em outro exemplo, que Mário de Andrade, o pai do modernismo literário brasileiro, teve que autopublicar sua obra-prima, Macunaíma, por falta de interesse de qualquer editora da época – e usar o seu intenso ativismo cultural para chamar a atenção. 

Os autores de hoje, em suma, entenderam que a única maneira de se conquistar leitores é batalhando, sendo seu próprio empresário, seu próprio marqueteiro.  

Isso é claro, claríssimo, no Clube de Autores de 2023. Vemos livros com português mais correto, revisado, com capas bem trabalhadas, com sinopses mais sedutoras. O que isso nos diz? Que os autores entendem, cada vez mais, que um livro é um produto – e que se não for tratado com o esmero necessário, não conquistará nenhum leitor. 

Mas há mais do que apenas cuidar do produto – capa, texto, apresentação. Há, em nossos tempos, outros elementos de fundamental importância. 

Um deles é o tema do papo de hoje: os buscadores. 

Porque engana-se quem pensa que basta que um livro esteja em alguma livraria para ser vendido. Há, nas livrarias físicas, dezenas de milhares de livros estocados. Quem garante que o leitor sequer verá o seu? E nas livrarias virtuais? Há milhões de títulos disponíveis por lá. O seu será encontrado? 

Dependendo do leitor, ele buscará um livro pelo tema, pelo título ou pelo nome do autor – e fará essa busca no site de alguma livraria ou, no caso da maioria absoluta, no Google. 

Se você quer vender o seu livro, portanto, o primeiro passo é facilitar essa conexão: é ser mais facilmente localizável, é ser priorizado, em todas as buscas – seja no Google ou nas livrarias e marketplaces. Como?

Quem responderá isso hoje será a Sandi Wagner, uma das maiores especialistas em SEO – Search Engine Optimization, ou Otimização de Buscadores – do mercado brasileiro.

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Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

3 comentários em “Pensática Podcast, Ep. 44: Como priorizar seu livro no Google?

  1. Todas as considerações desse texto são verdadeiríssimas e devem ser observadas pelos autores. Eu tive uma experiência de publicar um livro de forma amadora e autônoma e não considerei nenhum desses preceitos. Resultado: o livro encalhou depois de eu ter esgotado a cota de amigos dispostos a comprar.
    Agora estou apostando no Clube de Autores e seguindo as dicas importantes que encontro por aqui.

  2. Tentei publicar dois volumes de um livro e não consegui. O cadastro já é inesplicável. QUAL O E.MAIL? O reCAPTCHA é pior ainda. Já me cadastrei uma vez e não consegui abrir. Voltarei a tentar, pois no Clube de Autores eu gostaria de ter meus livros. Parabéns pela iniciativa. Agradeço a atenção.

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