Desde que o Clube de Autores começou suas operações, lá no longínquo ano de 2009, muita coisa mudou. Distribuição passou a ser uma realidade para independentes. Livrarias abriram as suas portas. Os livros passaram a ser mais adaptáveis e customizáveis. A publicação foi facilitada. O ISBN passou a ser adquirido online e sem nenhuma burocracia. A distribuição alçou vôo, cruzou o Atlântico e chegou aos quatro cantos do planeta. E, mais importante que tudo, o autor se profissionalizou.
No começo, era comum a figura do “autor do alto do castelo”, aquele que acreditava que bastava publicar seu livro e, como que por mágica, ele se auto-venderia e se auto-divulgaria. Essa ficção romântica de editoras descobrindo autores e fazendo todo o “trabalho sujo”, por assim dizer, sem que eles precisassem fazer nada, ainda era algo presente no imaginário autoral.
Isso mudou – ainda bem. Os autores começaram a perceber que essa ficção era, de fato, uma ficção. Não apenas agora: sempre. Começaram a entender que Machado de Assis, para ficar em um exemplo, não foi descoberto a toque de mágica e catapultado para o estrelato: ele teve que suar letras e mais letras, conquistar audiência em mais de 600 artigos escritos em sua carreira de jornalista, até conseguir a relevância necessária para atrair atenção. Ou, em outro exemplo, que Mário de Andrade, o pai do modernismo literário brasileiro, teve que autopublicar sua obra-prima, Macunaíma, por falta de interesse de qualquer editora da época – e usar o seu intenso ativismo cultural para chamar a atenção.
Os autores de hoje, em suma, entenderam que a única maneira de se conquistar leitores é batalhando, sendo seu próprio empresário, seu próprio marqueteiro.
Isso é claro, claríssimo, no Clube de Autores de 2023. Vemos livros com português mais correto, revisado, com capas bem trabalhadas, com sinopses mais sedutoras. O que isso nos diz? Que os autores entendem, cada vez mais, que um livro é um produto – e que se não for tratado com o esmero necessário, não conquistará nenhum leitor.
Mas há mais do que apenas cuidar do produto – capa, texto, apresentação. Há, em nossos tempos, outros elementos de fundamental importância.
Um deles é o tema do papo de hoje: os buscadores.
Porque engana-se quem pensa que basta que um livro esteja em alguma livraria para ser vendido. Há, nas livrarias físicas, dezenas de milhares de livros estocados. Quem garante que o leitor sequer verá o seu? E nas livrarias virtuais? Há milhões de títulos disponíveis por lá. O seu será encontrado?
Dependendo do leitor, ele buscará um livro pelo tema, pelo título ou pelo nome do autor – e fará essa busca no site de alguma livraria ou, no caso da maioria absoluta, no Google.
Se você quer vender o seu livro, portanto, o primeiro passo é facilitar essa conexão: é ser mais facilmente localizável, é ser priorizado, em todas as buscas – seja no Google ou nas livrarias e marketplaces. Como?
Quem responderá isso hoje será a Sandi Wagner, uma das maiores especialistas em SEO – Search Engine Optimization, ou Otimização de Buscadores – do mercado brasileiro.
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Todas as considerações desse texto são verdadeiríssimas e devem ser observadas pelos autores. Eu tive uma experiência de publicar um livro de forma amadora e autônoma e não considerei nenhum desses preceitos. Resultado: o livro encalhou depois de eu ter esgotado a cota de amigos dispostos a comprar.
Agora estou apostando no Clube de Autores e seguindo as dicas importantes que encontro por aqui.
Tentei publicar dois volumes de um livro e não consegui. O cadastro já é inesplicável. QUAL O E.MAIL? O reCAPTCHA é pior ainda. Já me cadastrei uma vez e não consegui abrir. Voltarei a tentar, pois no Clube de Autores eu gostaria de ter meus livros. Parabéns pela iniciativa. Agradeço a atenção.
Olá, Ivone. Tudo bem? Nosso suporte técnico pode ajudá-la. Entre em contato no e-mail atendimento@clubedeautores.com.br.