A imensa maioria dos escritores sonha, obviamente, em ter seu livro lido pelo máximo possível de olhos. Não há nenhuma novidade aqui.
Mas ter uma história contada para o mundo pode ir além do próprio livro.
No passado, filmes que se baseavam em livros eram uma quase exclusividade de best-sellers mundiais – a maioria escrita ou largamente lida nos Estados Unidos. Não é que o mercado fosse fechado para outros locais do mundo, claro – mas o seu acesso era inquestionavelmente menor, mais restrito e bem difícil.
Até que a globalização gerou um efeito colateral altamente positivo: um surto de curiosidade e interesse vindo dos quatro cantos do planeta sobre o que se passa em todos os quatro cantos do planeta. Se já conhecemos histórias que se passam em Londres e Nova York, no Velho Oeste e na Idade Média Europeia, que tal mergulhar em casos ocorridos em Istanbul, em Seoul, em Reykjavik ou em Salvador?
O mundo globalizado não significa apenas que ele seja menor; às vezes, significa o oposto. Mais acesso significa também a possibilidade de leitores e telespectadores desbravarem civilizações que eles sequer imaginavam existentes.
E isso é fantástico para todos os autores – principalmente para os que escrevem a partir de países distantes dos grandes palcos do mundo, como é o caso do Brasil. Hoje, diferente de qualquer outro tempo, a possibilidade de histórias brasileiríssimas se transformarem em filmes ou séries exibidas via Netflix, Amazon, HBO ou qualquer outra plataforma para pessoas de todo o globo é muito mais palpável.
É possível transformar um livro em filme?
É totalmente possível que um livro seja transformado em filme ou série. Esse processo é conhecido como adaptação cinematográfica, e muitos livros famosos já passaram por isso, sendo uma prática comum do mercado. Para que uma obra literária se torne um filme ou série, os direitos autorais precisam ser adquiridos por uma produtora ou estúdio de cinema, que então desenvolverá o projeto, adaptando a narrativa e os personagens para o formato visual.
Essa transição requer a colaboração de roteiristas, diretores e outros profissionais do cinema para que o universo do livro seja fielmente traduzido ou criativamente adaptado para as telas, respeitando, ao mesmo tempo, a essência da obra original e as expectativas do público.
O episódio de hoje é justamente sobre isso: como transformar livros em conteúdo audiovisual, seja filme, série ou novela (ou qualquer outro formato que se adapte às telas).
O que, exatamente, acontece ao longo do processo? Como os autores são contatados? Como os livros são selecionados? Como se adapta 100, 200, 700 páginas para um roteiro que costuma demandar uma linearidade muito maior que a literatura convencional?
Do lado de cá das trincheiras, no Clube, já tivemos alguns livros que passaram por isso e se transformaram de novelas da Globo a séries. Mas, como disse, estamos do lado de cá das trincheiras e sabemos apenas do que ocorre a partir do nosso ponto de vista. Ninguém melhor para nos iluminar de conhecimento, portanto, que Flávia Morete, Head de Conteúdo de uma das maiores e mais incríveis produtoras do Brasil, a Floresta.
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Prezados senhores do Clube de Autores, bom dia.
Ver os meus livros publicados e editados, é realmente meu interesse prioritário, porém volto a comentar, considerando minha impossibilidade financeira atual, como escritor quase iniciante, pois já publiquei ha alguns anos, duas obras literárias, não tenho como arcar com despesas iniciais de editoração, publicação , distribuição e comercialização. Gostaria de ver meus livros sendo levados para fora do país, Portugal, por exemplo, para serem comercializados por lá. Quanto a se transformarem em filmes, novelas ou peças teatrais, também nutro bastante interesse, desde que alcance os olhos do público leitor.