Pensática Podcast, Ep. 25: As bibliotecas digitais como alternativa para autores independentes

Quando se fala em modelos de negócio para ebooks ou audiolivros, é comum se fixar apenas nas vendas tradicionais de livros ou nos modelos de assinatura. Até certo ponto, isso até faz sentido: esses são não apenas os modelos mais tradicionais, como também os mais utilizados por autores e leitores. 

Mas – principalmente em um mercado dinâmico como o editorial – isso nem de longe significa que sejam as únicas opções e nem tampouco que alternativas não cresçam rapidamente ao ponto de disputarem espaço com elas. 

Disputar espaço, aliás, talvez nem seja o termo correto. Isso porque temos esse hábito de acreditar que diferentes formatos de consumo literário se canibalizam, como se o número de livros lidos por pessoa fosse imutável e uma nova opção apenas o fizesse trocar um meio pelo outro. Isso não é verdade: pesquisas atrás de pesquisas mostram que novos meios de leitura nunca canibalizam os velhos: eles se somam, fazendo o hábito de leitura crescer cada vez mais. 

Por que? Porque cada meio tem a sua característica, tem o seu momento perfeito de consumo, tem a sua atratividade específica ao ponto de criar complementaridade, de criar  uma teia perfeita de consumo literário. Quer meio melhor para ler didáticos do que os ebooks com as capacidades de busca e marcação digital? Ou comodidade maior que celulares carregando o livro perfeito quando se está em um ônibus ou metrô? Ou um impresso para entregar a alma ao livro sentado em um sofá ou deitado na cama? Ou um audiolivro para ouvir boas histórias enquanto se está correndo ou travado no trânsito das grandes cidades? 

Mais opções, portanto, se somam na consolidação do mais importante: o hábito de leitura. 

Mas as opções não param na forma de consumo, de leitura: elas vão além, muito além, chegando até o próprio relacionamento do leitor com a loja – ou biblioteca. 

E aqui voltamos ao começo dessa minha introdução e à pauta do episódio de hoje: bibliotecas digitais. Não exatamente um modelo novo: a Árvore do Livro, por exemplo, já existe há quase 10 anos. Mas um modelo ainda pouco conhecido por muitos dos autores independentes do Brasil e do mundo e que pode ser um excelente canal de venda para seus títulos e uma alternativa perfeita para captar novos leitores. 

Para falar sobre isso trouxemos aqui, hoje, a Camila Cabete, historiadora, pioneira no mercado editorial digital no Brasil, podcaster à frente do Disfarces e Head de Conteúdo da Árvore de Livros.

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Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

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