Somos mais vanguarda do que o que imaginamos ser

Esse não é um post de autoelogio. Ou talvez seja um pouco… embora se estenda para todos nós, autores do Clube.

Compromissos pessoais me trouxeram para a Itália essa semana.

Estou aqui, na terra de Dante e de Calvino, no berço do renascimento, na origem principal, para ficar em apenas um exemplo, do nosso próprio idioma.

Decidi pesquisar o mercado editorial local.

Sabe o que encontrei?

O mesmo que se encontraria aí no Brasil na década passada.

E isso não se resume à Itália: Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica e a imensa maioria dos países europeus estão recheados de escritores e livros sem porta alguma para se mostrar ao mundo. Não há um Clube de Autores lá, um site em que publicar passou a ser gratuito para autores e que, portanto, abriu portas que nem sequer se imaginava existentes.

Verdade seja dita, há algo como o Clube apenas nos Estados Unidos e, em menor escala, na Espanha.

Ainda assim, nenhum deles – CreateSpace ou Lulu, nos EUA, ou Bubok, na Espanha – tem uma distribuição minimamente semelhante à que conseguimos viabilizar daqui, incluindo lojas como Estante Virtual, Submarino, Amazon e tantas outras que estão prestes a se tornar realidade.

Às vezes nos habituamos tanto a considerar o Brasil atrasado que nos esquecemos de olhar ao redor para saber se isso é mesmo tão verdadeiro assim.

No caso de autopublicação, decididamente não é.

No caso do mercado editorial, aliás, somos muito mais vanguarda global do que imaginamos ser.

OK… não era a intenção, mas esse post realmente virou um autoelogio.

Peço desculpas :-)

Unknown5

 

 

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

2 comentários em “Somos mais vanguarda do que o que imaginamos ser

  1. Olá! Acho que os profissionais que tiveram essa iniciativa de mexer com o mercado editorial e apresentar novos formatos estão de parabéns! Não dá pra negar que é surpreendente que nesses países ainda não exista uma fatia de mercado fortalecida para publicações independentes e incentivo para novos autores, mas ainda que houvesse o Brasil não ficaria atrás. Parabéns!

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