Esse não é um post de autoelogio. Ou talvez seja um pouco… embora se estenda para todos nós, autores do Clube.
Compromissos pessoais me trouxeram para a Itália essa semana.
Estou aqui, na terra de Dante e de Calvino, no berço do renascimento, na origem principal, para ficar em apenas um exemplo, do nosso próprio idioma.
Decidi pesquisar o mercado editorial local.
Sabe o que encontrei?
O mesmo que se encontraria aí no Brasil na década passada.
E isso não se resume à Itália: Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica e a imensa maioria dos países europeus estão recheados de escritores e livros sem porta alguma para se mostrar ao mundo. Não há um Clube de Autores lá, um site em que publicar passou a ser gratuito para autores e que, portanto, abriu portas que nem sequer se imaginava existentes.
Verdade seja dita, há algo como o Clube apenas nos Estados Unidos e, em menor escala, na Espanha.
Ainda assim, nenhum deles – CreateSpace ou Lulu, nos EUA, ou Bubok, na Espanha – tem uma distribuição minimamente semelhante à que conseguimos viabilizar daqui, incluindo lojas como Estante Virtual, Submarino, Amazon e tantas outras que estão prestes a se tornar realidade.
Às vezes nos habituamos tanto a considerar o Brasil atrasado que nos esquecemos de olhar ao redor para saber se isso é mesmo tão verdadeiro assim.
No caso de autopublicação, decididamente não é.
No caso do mercado editorial, aliás, somos muito mais vanguarda global do que imaginamos ser.
OK… não era a intenção, mas esse post realmente virou um autoelogio.
Peço desculpas :-)
Olá! Acho que os profissionais que tiveram essa iniciativa de mexer com o mercado editorial e apresentar novos formatos estão de parabéns! Não dá pra negar que é surpreendente que nesses países ainda não exista uma fatia de mercado fortalecida para publicações independentes e incentivo para novos autores, mas ainda que houvesse o Brasil não ficaria atrás. Parabéns!
Valeu Gabriela!