A magia da falta de fronteiras dos ebooks

Dia desses, uma amiga minha de Dubai falou sobre um livro infantil que a editora dela lançou, Alayah. É uma história infantil, daquelas com poucas frases e muita imaginação – mas não foi isso que me chamou a atenção.

O que impressionou, na verdade, foi que acabei me pegando lendo uma história de criança inteiramente calcada na cultura do Oriente Médio para a minha filha de 3 anos, léguas de quilômetros distantes. Aí bateu a (talvez óbvia) conclusão: é impressionante o nível de globalização cultural que o próprio universo dos ebooks proporciona.

Para uma criança que já nasceu na era digital, aliás, o mundo acabou se transformando em uma aldeia tão pequena, onde as barreiras entre diferentes culturas são tão mínimas, que as oportunidades e possibilidades de crescimento intelectual são simplesmente maiores do que em nossa época.

O inverso também é verdadeiro: por meio do próprio modelo de autopublicação, pessoas de todo o país e do mundo podem ter contato com culturas e formas de pensar diferentes, ricas, densas.

Livros são inegavelmente incríveis – mas a quebra de barreiras entre escritores e leitores é algo ainda mais fenomenal.

Ricardo Almeida.

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

Um comentário em “A magia da falta de fronteiras dos ebooks

  1. Precisamos divulgar mais nossas obras literárias em todas as partes do mundi.
    Grato
    Maria Antonia Witt, esposa do Prof. Dr. Hort Albert Witt, autor de diversos trabalhos literários para as faculdades.

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