Dia desses, uma amiga minha de Dubai falou sobre um livro infantil que a editora dela lançou, Alayah. É uma história infantil, daquelas com poucas frases e muita imaginação – mas não foi isso que me chamou a atenção.
O que impressionou, na verdade, foi que acabei me pegando lendo uma história de criança inteiramente calcada na cultura do Oriente Médio para a minha filha de 3 anos, léguas de quilômetros distantes. Aí bateu a (talvez óbvia) conclusão: é impressionante o nível de globalização cultural que o próprio universo dos ebooks proporciona.
Para uma criança que já nasceu na era digital, aliás, o mundo acabou se transformando em uma aldeia tão pequena, onde as barreiras entre diferentes culturas são tão mínimas, que as oportunidades e possibilidades de crescimento intelectual são simplesmente maiores do que em nossa época.
O inverso também é verdadeiro: por meio do próprio modelo de autopublicação, pessoas de todo o país e do mundo podem ter contato com culturas e formas de pensar diferentes, ricas, densas.
Livros são inegavelmente incríveis – mas a quebra de barreiras entre escritores e leitores é algo ainda mais fenomenal.
Ricardo Almeida.
Precisamos divulgar mais nossas obras literárias em todas as partes do mundi.
Grato
Maria Antonia Witt, esposa do Prof. Dr. Hort Albert Witt, autor de diversos trabalhos literários para as faculdades.