Concerto de Máquina de Escrever e Orquestra

O vídeo até pode ser cômico… mas, na prática, quem rege toda história é mesmo o escritor :-)

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

3 comentários em “Concerto de Máquina de Escrever e Orquestra

  1. Por que o livro é mais caro no Brasil?
    Leiam esse meu artigo, autores e comentem! Porque é revoltante,
    Enquanto o nosso livro custa aqui R$ 30 a 40,00 + correio, nos EUA, principalmente pelo Amazon, custa R$ 7 a 10,00 sem despesas postais em alguns países, mas veja essa explicação:

    Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões.
    A maioria fala que o problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 mil exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 mil. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.
    Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro.
    E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.
    O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 mil exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:
    Papel: Menos de 5%
    Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu — depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1.100 reais —, mas não significa nem 5% do preço de um livro.
    Editor: Cerca de 25%
    O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.
    Autor: De 7% a 12%
    Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.
    Gráfica: Cerca de 8%
    O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.
    Distribuidor: Cerca de 15%
    A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.
    Livraria: 40%
    A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.
    Por favor, comentem. E o clube de autores o que iram poder fazer em cima dessa situação, pois eu gosto muito do nosso clube. Quero esse site arrebentando!!!

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