Sabe como funcionam as Escolas de Samba? Se tiver curioso, recomendamos que acesse o livro A Cartilha das Escolas de Samba, de Hiram Araújo.
Um dos livros mais recomendados sobre Carnaval aqui no Clube, ele aborda todas as questões “técnicas”, por assim dizer, sobre a folia. Veja a sinopse:
O desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro é uma verdadeira ópera popular e uma manifestação legítima da cultura brasileira. É, sobretudo, um espetáculo de luzes, cores, celebração, suor e paixão.
O modelo de carnaval adotado no Brasil e em muitas partes do mundo é, indubitavelmente, o desfile das Escolas de Samba. Ainda não existe, porém, um padrão muito bem definido a ser seguido pelos cultores de carnaval, cada cidade ou cada liga de Escolas de Samba pode fazer de um jeito. Algumas características são comuns, como Bateria, mas outras como Ala das Baianas nem sempre são respeitadas. Quanto aos critérios de julgamento dos quesitos a diversidade de versões é maior ainda.
O Rio de Janeiro possui de fato, o desfile de carnaval mais conhecido e estruturado e atua como polo irradiador para outras cidades. A importância cultural, social e econômica das Escolas de Samba é evidente não só no Rio de Janeiro, mas em todos os lugares do mundo. O objetivo dessa obra é contribuir para uma melhor compreensão desse fenômeno da cultura popular brasileira e, efetivamente servir como uma cartilha, expondo as ideias, as teorias, os métodos, desde as origens do Carnaval até o desenvolvimento das Escolas de Samba e a realização do Maior Espetáculo da Terra.
Se interessou? Então saiba mais sobre o livro clicando aqui, na imagem abaixo ou diretamente no link https://www.clubedeautores.com.br/book/130914–A_Cartilha_das_Escolas_de_Samba#.Uwyj6fRdWC5
Por que o livro é mais caro no Brasil?
Leiam esse meu artigo, autores e comentem! Porque é revoltante,
Enquanto o nosso livro custa aqui R$ 30 a 40,00 + correio, nos EUA, principalmente pelo Amazon, custa R$ 7 a 10,00 sem despesas postais em alguns países, mas veja essa explicação:
Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões.
A maioria fala que o problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 mil exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 mil. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.
Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro.
E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.
O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 mil exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:
Papel: Menos de 5%
Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu — depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1.100 reais —, mas não significa nem 5% do preço de um livro.
Editor: Cerca de 25%
O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.
Autor: De 7% a 12%
Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.
Gráfica: Cerca de 8%
O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.
Distribuidor: Cerca de 15%
A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.
Livraria: 40%
A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.
Por favor, comentem. E o clube de autores o que iram poder fazer em cima dessa situação, pois eu gosto muito do nosso clube. Quero esse site arrebentando!!!