“A todos aqueles que julgarem podre nosso atual estado artístico
contemporâneo, que fora os grandes gênios aqui e acolá, nada mais nos
dá, senão uma constante necessidade de afastamento do mundo da arte,
seja por não estarmos afinados com o significado das obras, seja por
não estarmos aptos a decodificar o significante dessas obras.
A todos que desejam uma literatura viva, uma literatura pulsante, para
além do buraco negro de limites pré-moldados e gêneros
pré-estabelecidos a que estamos, ou não, acostumados e que nos afasta
do verdadeiro sentido de ler e escrever, a saber, viver e dar sentido à
vida.”
É com esta sinopse que o autor Maurício Duarte descreve o seu livro, Conspiração Literária, lançado aqui no Clube de Autores.
Já de imediato, tanto pelo título quanto pela descrição, a obra chamou a atenção de todos aqui na administração do Clube. Não é novidade para ninguém que sempre levantamos a bandeira da literatura contemporânea como melhor forma de expressão dos tempos em que vivemos. Aliás, o nosso motivo de existência é justamente o de apoiar essas novas letras que surgem por todos os cantos do país – são os autores de hoje os que melhor conseguem, claro, retratar as felicidades e angústias típicas de tempos tão singulares quanto os nossos.
Ao longo de suas 153 páginas, Maurício esbanja estilo e porte literário, deixando a sua marca como um daqueles escritores que, de fato, conseguem desenhar com letras os contornos das nossas vidas e esculpir as emoções típicas dos nossos tempos.
Quem quiser adquirir a obra, basta clicar aqui ou acessar o endereço http://clubedeautores.com.br/book/5819–Conspiracao_Literaria
Quero parabenizar o Clube de autores pelo empreendedorismo e pela iniciativa de posicionar-se à frente das inovações, não só, tecnológicas e administrativo-empresariais; bem como as de ordem artística e literária strictu sensu.
Quero agradecer a resenha aguda e crítica e que me dá liberdade (pois utiliza minhas próprias palavras); na qual posso espelhar-me para a produção textual em nível cada vez mais alto sem perder de vista o rico e amplo espectro luminoso da nossa gente que não tem papas na língua.
Reafirmo minha posição a favor de uma literatura contemporânea viva que possa deixar os mortos serem enterrados pelos mortos, sem deixar, ao mesmo tempo, de estar antenado com o diálogo entre os diversos autores do passado e nós, autores do presente, no Brasil e no exterior, como razão de ser mesmo da literatura.
Hoje, quando no mundo, são travadas batalhas judiciais em torno dos direitos autorais de personagens de histórias em quadrinhos como Super-Homem, por exemplo, vemos que o futuro é a liberdade do autor para fazer a hora e ser dono de seu próprio nariz quanto às suas vendas, marketing e vida financeira, bem como em seu universo criativo.