Conheça os bastidores da tecnologia do Clube de Autores

Quando um autor publica um livro no Clube de Autores, ele normalmente sequer cogita a complexa teia tecnológica que se desenrola. 

Primeiro, pelo ato da publicação. Todos os arquivos – miolo e capa, mas principalmente capa – são retrabalhados em espaços de segundos. Cores são traduzidas em diferentes padrões, aceitos por diferentes gráficas; margens são adicionadas; lombada é recalculada de acordo com quantidade efetiva de páginas, tipo e gramatura de papel; toda a estrutura do livro é fechada em arquivos prontos para rodarem em diferentes gráficas, com diferentes maquinários, em diferentes países. 

Os valores são também traduzidos, levando em consideração custos locais (na Europa e no Brasil, por exemplo), margens estabelecidas de royalties e preços médios de livros por país. 

Arquivos são compatibilizados com canais de venda, sejam eles impressos ou ebooks. A integração por canal, diga-se de passagem, é de uma complexidade fora do comum: a livraria da Amazon aceita um determinado conjunto de dados e formatos diferente do marketplace da própria Amazon, que por sua vez é diferente do MercadoLivre, que também difere da Americanas, da Estante Virtual e de lojas americanas como a Lulu e europeias como FNAC e Wook. No caso da Lulu, aliás, não há, por exemplo, como se trabalhar com livros com orelhas, motivo pelo qual o próprio sistema as corta e integra à rede um set novo de arquivos. Tudo em milissegundos.  

ISBN integrado à Câmara Brasileira do Livro? Outra história. Serviços profissionais integrados ao sistema de publicação e com fluxo de aprovação automático? Idem. Sistema de coleta e pagamento em lote de centenas de milhares de reais de direitos autorais por mês? Idem.

Vender em países diferentes e pagar aos autores em sua moeda local também está longe de ser um desafio simples, tanto financeiro quanto fiscal e, claro, tecnológico, uma vez que são os códigos que definem a matrix. 

E a integração com plataformas em outros idiomas que estamos trabalhando agora, com destaque a espanhol e inglês? Porque não basta traduzir: é importante manter todas as atualizações multi-idioma, multi-moeda, multiformato. 

Falando do lado de cá, esse emaranhado sofisticado de tecnologia que sustenta o Clube de Autores é, para mim, um orgulho sem tamanho. São mais de 90 mil livros, afinal: não se chega a isso sem um aparato tecnológico poderoso. 

O episódio de hoje

lucas castro

Os responsáveis pelo aparato? O time de tecnologia do Clube que, do alto do nordeste brasileiro, faz inovação como cotidiano. 

O episódio de hoje é diferente. Não falaremos com editores, com autores, com influenciadores literários: falaremos com um dos responsáveis pela nossa tecnologia. 

Entra em cena Lucas Castro, Head de TI do Clube de Autores, que nos contará uma parte importantíssima da nossa história: a construção da nossa expansão pelo mundo.

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Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

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