Quando a segunda quinzena de dezembro bateu à porta, eu mal tinha energia para abri-la. Para mim, afinal, o ano de 2022 foi marcado por reformas radicais na empresa, pela mudança de país com toda a minha família, pela implantação de planos inéditos em todo o nosso mercado e por um volume de suor que eu sequer imaginava existir dentro do meu corpo.
E confesso que somente nos dias que se seguiram, naquele período entre o Natal e o Reveillon, entre comemorações e respiros, pude entender exatamente o que aconteceu ao longo dos últimos 12 meses.
Apesar de ainda não termos iniciado as operações aqui (pois faltam ainda alguns minúsculos detalhes a serem vencidos, coisa que certamente não tardará), nós efetivamente nos internacionalizamos. E digo isso porque um processo de internacionalização bem feito, daqueles que não queiram emular um vôo de galinha, vai muito além de iniciar vendas em outro país.
Inclui a garantia de sustentabilidade de toda a cadeia; inclui a criação e implantação de processos de governança transparentes e eficientes; inclui a montagem e preparação de uma equipe forte, diversa e competente; inclui a alocação correta de verbas para os projetos que tendam a garantir o futuro; inclui a apuração de métodos de inovação arrojados ao ponto de garantir disrupções, mas seguros ao ponto de jamais pôr em risco a companhia; inclui o desenvolvimento de um volume inacreditável de tecnologia; inclui o estabelecimento de uma rede de conexões e parcerias absolutamente global; inclui uma disciplina de jedi para gerir a realidade do presente conciliada às expectativas de futuro.
Tudo isso foi feito nos últimos 12 meses. O resultado?
Quando abrimos este 2023, meu caro colega autor, já enxergamos um horizonte que jamais sequer imaginávamos existir. Um horizonte que inclui parcerias fundamentais já estabelecidas em Milão (Itália), Barcelona e Málaga (Espanha), Cairo (Egito), Frankfurt (Alemanha), Estocolmo (Suécia), Dubai (Emirados Árabes), Tel-Aviv (Israel) e Nova York (EUA), além de, obviamente, todo um conjunto de cidades aqui em Portugal, onde vim morar e onde escolhemos como sede do Clube de Autores Internacional.
O autor pode se perguntar como uma parceria travada, por exemplo, nas distantes areias egípcias, garantirá que ele venda mais livros. A resposta é simples, muito mais simples do que eu mesmo supunha antes de iniciar esta jornada: nosso mundo é um só e é absolutamente globalizado. Hoje, principalmente em um mercado como o nosso, é preciso estar bem no mundo para se ficar melhor na própria esquina. É conhecendo e integrando o que há de melhor e mais sofisticado no planeta para o Clube que garantiremos mais vendas (e mais mercados) a todos os autores.
Será, portanto, por meio dessa sofisticada e estruturadíssima rede de parcerias que conseguiremos levar o seu livro para o mundo em todos os formatos, do impresso ao áudio, aproveitando as mais eficientes logísticas comerciais e geográficas para garantir presença nos mais poderosos canais de venda.
Ou, traduzindo em outras palavras, todo o trabalho iniciado em 2022 garantirá uma máxima simples: onde houver leitor, haverá Clube de Autores; onde houver Clube de Autores, haverá o seu livro.
Simples assim.
E é com essa máxima, com essa meta, que abrimos esse 2023 tão decisivo.
Será um ano fundamental não apenas para a nossa história como Clube, mas para toda a história da literatura brasileira e lusófona.
E isso, essas novas e inéditas perspectivas, somadas aos novos projetos que já temos no forno e ao extremamente bem-vindo período de descanso no final de ano, renovou as nossas energias como nunca antes.
Nossas expectativas para este ano são as maiores possíveis. Espero que as suas também.
Que seja um ano fantástico para todos nós, gestores e autores do Clube, e que nossas histórias consigam chegar e revolucionar todos os cantos desse nosso mundo tão fantástico!
Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores