Clube de Autores na Europa: Em que pé estamos neste minuto?

Se tem uma coisa que aprendemos, é que distribuição é tudo.

São poucos os autores que publicam seus livros sem que estes venham acompanhados do desejo de vê-los sob os olhos do máximo possível de leitores. E se, claro, a divulgação do livro em si depende muito do próprio autor, que precisa construir a sua audiência e o seu nome sendo o empresário de si próprio, é igualmente verdade que há um percurso que precisa ser pavimentado por nós, aqui no Clube.

Sim, é fato que todo leitor pode adquirir os livros aqui mesmo, direto no nosso site. Mas não sejamos ingênuos: o leitor tem lá o seu hábito de compra de livros e, por mais que este tenha mudado de uns anos para cá – principalmente por conta de uma “digitalização forçada” consequente da pandemia – é importante que quem quiser ter sucesso reconheça e respeite isso.

O leitor normal, assim como qualquer consumidor normal, tem as suas idiossincrasias, as suas crenças. Alguns preferem comprar em lojas com as quais já está acostumado e que garantem prazos exíguos, como MercadoLivre ou Americanas.com; ouros preferem comprar diretamente da editora (ou da plataforma de autopublicação que, no caso, é o próprio Clube); e outros preferem comprar livros em livrarias (como a Cultura, a Estante Virtual etc.).

Querer forçar um único caminho para todos é remar contra a maré.

Qual a solução? Oferecer todos. Quem quiser comprar no MercadoLivre, na Amazon, na Americanas.com, no Submarino, na EstanteVirtual, na Cultura ou no próprio Clube precisa encontrar o livro. Estar onde quer que o consumidor esteja é uma regra tão antiga quanto o mais primitivo dos capitalismos. Vemos isso aqui no Clube diariamente, aliás, uma vez que mais da metade das nossas vendas ocorrem por esses e outros canais.

Mas por que estou falando isso?

Porque a mesma regra se aplica à Europa.

Tínhamos uma meta, aqui, de iniciar após conseguirmos todo a aparato necessário para garantir a autores (europeus e brasileiros) a possibilidade de estar nos principais marketplaces e livrarias do continente. E foi exatamente isso que conseguimos.

Para que você entenda claramente onde estamos, meu caro colega autor, veja abaixo uma espécie de checklist para o início das nossas operações:

Checklist para abertura de operações na Europa

  • Acordo com gráficas locais (incluindo o suporte aos diferentes tipos de tamanhos e papéis com os quais trabalhamos hoje no Brasil, alguns dos quais precisam ser substituídos por outros semelhantes na Europa): FEITO
  • Acordo com companhias de logística para entregas no continente europeu: FEITO
  • Acordo com ao menos 3 grandes livrarias e marketplaces: FEITO
  • Registro de marca na Comunidade Europeia: FEITO
  • Abertura oficial de empresa na Comunidade Europeia: FEITO
  • Estrutura tecnológica para suportar a operação fiscal do Clube de Autores: FASE FINAL DE DESENVOLVIMENTO
  • Localização da plataforma (incluindo conversão dinâmica de Reais para Euros e de Euros para Reais, abarcando assim livros publicados em qualquer lugar): FASE FINAL DE DESENVOLVIMENTO
  • Estrutura de pagamentos obedecendo os hábitos dos diferentes países (da mesma forma que PIX e boleto são ‘invenções’ brasileiras, formas de pagamento como MBWay, para citar apenas uma, largamente utilizada em Portugal, precisam ser contempladas): FASE FINAL DE DESENVOLVIMENTO
  • Estruturas de pagamento de direitos autorais para autores europeus (além de um modelo de tributação diferente do Brasil, precisamos estar preparados para pagamentos em escala. O colega autor pode não saber mas, apenas no Brasil, hoje, pagamos uma média de R$ 250 mil por mês em direitos autorais – um montante que, não fosse o alto grau de automação envolvido e de integração entre nossos sistemas e os sistemas bancários, certamente traria problemas): FASE FINAL DE DESENVOLVIMENTO

Perceba então, meu caro colega autor, que o nível de tecnologia e de acordos operacionais envolvidos é extremo. Mas perceba também que a maior parte deles está já feito. E o que não está, de acordo com o checklist acima, está no “quase”, nos “finalmentes”.

Ainda não posso cravar a data em que iniciaremos nossas operações aqui, mas posso garantir que estamos muito próximos dela.

O que posso também garantir é que a nossa plataforma está ficando com um nível de robustez e de elegância, de sofisticação, praticamente sem paralelos no mundo. Quem ganha com isso? Você, que conseguirá usufruir de benefícios como em nenhum outro lugar ao publicar o seu livro não apenas para os 200 milhões de brasileiros, mas para os 300 milhões de cidadãos espalhados pelo mundo que lêem português.

E por que digo que a plataforma está elegante? Conto no próximo post.

A ser continuado na próxima terça-feira

Acompanhe a jornada do Clube de Autores para novos mercados, em tempo real, neste link: www.clubedeautores.com.br/jornada

Assine a Nossa Newsletter

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *