Conhecimento coletivo II: a inspiração

Pesquisas são parte natural do processo criativo. Antes de escrever sobre algum tema, é natural que o autor leia mais sobre ele, veja filmes, estude os locais em que as histórias se passarão. Sendo ficção ou não, toda obra tem suas referências – e isso dificilmente mudará na produção literária. Mencionamos bastante isso, aliás, na nossa coleção de dicas sobre como escrever um livro.

Na semana passada, fizemos um post sobre a escrita coletiva de livros. Mas e se dermos um passo para trás e pensarmos no processo de inspiração e pesquisa? Ou seja: ao invés de usar as redes para contribuir com as histórias, elas podem ser utilizadas para ajudar nas pesquisas, contando casos, compartilhando os seus conhecimentos etc.

Isso remete a um outro post que fizemos, sobre maneiras e técnicas para se escrever um livro de sucesso. Aqui, fala-se não apenas no resultado pronto ou no ato de publicação, distribuição e divulgação – mas principalmente no processo criativo.

Como você, escritor, enxerga isso? Como é o seu processo de pesquisa criativa e inspiracional? Você se beneficiaria de algo que facilitasse e ordenasse melhor todo ele?

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

6 comentários em “Conhecimento coletivo II: a inspiração

  1. Como escrevo muitos textos reflexivos, minha inspiração vem com algo que vejo ou escuto. Geralmente numa viajem de mais de 01 hora é certo ao chegar ter algo para escrever.
    Mas gosto de pesquisar sobre algum assunto, para não cometer erros ao escrever e passar de forma errada ao leitor.
    Também já sonhei e acordei com uma história inteira na memória, e corri para por no papel. Costumo dizer que foi mensagem psicográfica.

    1. Interessante o tópico. Como á obra a qual estou trabalhando atualmente provém de uma teoria de como funcionam os relacionamentos, ganho minha inspiração analisando minha interação social em diversos meios como casa, trabalho, etc., bem como analisando o relacionamento interpessoal de pessoas próximas. Sempre que vejo uma situação a qual me chama interesse, procuro entende-la da melhor forma possível e após refletir um pouco já tenho ideias para escrever sobre o assunto. Também realizo pesquisas sobre diversos tópicos relacionados a comportamento humano, comunicação, psicologia, etc.

    2. Oi Adriano! Pois é…. não seria incrível para seus leitores poder ter acesso a essa amostra de pesquisa bruta mesmo? Ainda por cima sendo atualizada em tempo real, caso você trabalhe com feeds sociais? A questão agora é estruturar uma fórmula que permita que os autores ganhem com isso – mas chegaremos lá.

  2. A inspiração chega pra mim como inspiração . Trocadilho ou não, quando escrevo me inspiro em algo, acontecimento, alguém que vejo na rua e imagino histórias, histórias que vivi e vivo e transporto para minhas poesias, crônicas ou contos. Acho que o autor não pode ser escravo de pesquisas, não descartando é lógico, a pesquisa necessária. O significado exato da palavra que pretende usar, a vida que alguém viveu e o autor quer vivenciar em sua criação. Pra mim, a iteratura verdadeira, aquela que emociona o leitor , que o leva a refletir ou apenas se entreter, é separada da pesquisa neurótica. Escrever é criar, é amar palavras e formar com elas as histórias tocadas pelo coração e pela mente, transbordantes de paixão pela arte de escrever.

  3. Acho que isso venha a ser relativo de autor a autor. Cada um tem sua forma de criação. Pesquisa e conhecimento sobre o assunto em foco e fundamental, para se criar uma incrível historia. Mas é preciso mais que isso, é necessário que o autor não apenas escreva, mas sim viva o que estar sendo escrito..

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