Esta é, provavelmente, a melhor semana do ano.
É uma espécie de terra temporal de ninguém: já meio que saímos de 2017, ainda não entramos exatamente em 2018.
No trabalho, as pendências já evaporaram, esvaindo-se com o ano que passou ou postergando-se para o que virá.
Em casa, até a ceia de Natal já virou passado, cedendo espaço para alguma viagem de ano novo com promessas muito bem vindas de descanso.
É hora, portanto, de fazermos o que costumamos ter muita dificuldade para fazer no cotidiano atribulado que levamos: respirar.
Respirar e pensar tanto nas histórias que se passaram, reais ou fictícias, quanto nas que virão – novamente, reais ou fictícias.
É hora de aproveitarmos esse raro período de nada, de limbo, de vácuo, para recarregar as baterias.
Escrever?
Não sei quanto a vocês mas, ao menos no meu caso, será algo para 2018.