Já falei sobre esse livro antes (aqui).
Falo de novo: é que o encontrei perdido na estante aqui de casa e decidi relê-lo.
Inspiração pura.
Sempre achei poesia algo difícil de fazer. A arte de juntar palavras perfeitas para contar histórias em versos é para poucos, os poucos com a sensibilidade e a competência de Drummonds, Barros, Bandeiras. A poesia descamba facilmente para o brega, para o piegas, para o melado pegajoso.
Não é o caso da Tetralogia do Nada, de Carlos Moreira – ao menos não em minha modesta opinião.
Tomei o livro, tão misterioso pela capa e sinopse que, acredito, esteja longe de encontrar o seu potencial máximo, para a minha cabeceira.
Li uma, duas, três vezes.
Foi instantâneo: comecei a escrever.
Há livros assim: eles sopram tanta inspiração que dão vida às histórias dentro de nós, fazendo-as ganhar corpo próprio.
Recomendo a todos os escritores.
Deu orgulho de tê-lo aqui, nas prateleiras do Clube.