No dia 20 de agosto, decidimos usar o Facebook para fazer uma “experiência”: brincar com a criatividade dos autores em uma corrida para ver quem conseguia criar uma história inusitada e interessante, em poucas frases, tendo como base apenas uma frase.
A premiação era simples e quase simbólica: um cupom de R$ 50 para usar no próprio Clube, e a decisão da melhor história ficaria por conta dos próprios usuários e na quantidade de “curtir” que cada uma recebia.
Quando publicamos o concurso, não tínhamos absolutamente nenhuma expectativa. Mas ficamos surpresos: em 24 horas, foram cerca de 60 histórias postadas e muita, MUITA gente curtindo.
Uma coisa ficou clara: criatividade realmente sobra entre os autores do Clube! Veja, ahaixo, a imagem que cadastramos e algumas das histórias – e já se prepare para outros concursos semelhantes que CERTAMENTE virão:
Leandro Felix (vencedor): Não satisfeito em torturá-lo, o assassino queria sentir o prazer de vê-lo sofrer e ouvir seus gritos e sua agonia transparecer. Mas com toda coragem do mundo, o pequeno garoto o observava e não deixava que suas lágrimas caíssem, deixando o agressor ainda mais espantado que ele.
Thiago Spindola: Aquela bala entrou direto em seu coração. Mesmo incerta, foi certeira. Não havia mais nada que ninguém pudesse fazer, a morte só era questão de minutos, segundos. Naquele olhar indefinido se via a ausência de sentido e a falta da dor que já atingira e fora. Ela via também os flashes, como em um filme de sua vida numa grande tela. A mistura de tudo a fazia vê-la de forma secundaria como sua vida sempre foi.
Marilda Assis: E agora? Aquilo não era um beijo! Eu tinha sete anos quando a vi pela primeira vez. Seus cabelos eram brilhantes e sua face corada; apertei os seus bracinhos e seus lábios estalaram: Eu me senti beijada e, por muitos anos, fiquei como quem sonha! Anos e anos depois, disse eu numa loja: quero aquela boneca que joga beijos! A vendedora trouxe uma pra mim. Estranhando seu rostinho pálido e seus cabelos esmaecidos, perguntei: É a mesma de antigamente? A mesmíssima! Numa busca desesperada apertei os seus bracinhos e ela assoprou: aquilo não era um beijo! Em choque, com meus olhos estatelados, entendi que as crianças enxergam as coisas com singeleza de alma, mas eu, já havia crescido.
CINZAS DA PAIXÃO
CÉZAR.
Joseph Obreinh é o proprietário da Fazenda Progresso, localizada no sul da Bahia, espólio herdado após as mortes dos pais, tornando-se também o único administrador, demitindo o anterior por não concordar com os métodos administrativos adotado por ele.
Na reunião com os colonos foi traçado um plano emergencial à construção das casas ao lado da dele, que antigamente era chamada de “Casa Grande”, tirando assim os colonos dos casebres instalados nos arredores da fazenda.
Ele mesmo fez a planta para as casas e prometeu a todos, que as casas seriam doadas total_ mente prontas, mobiliadas e com eletrodomésticos. E assim foi feito. Para que todos tivessem uma boa qualidade de vida e que a partir daquela data a carteira de trabalho seria assinada com direito na participação dos dividendos da Fazenda Progresso.
Foi realizada uma missa no dia da entrega das chaves com direito a festa até a madrugada.
No dia seguinte levantou-se com o raiá do sol e estava muito pensativo sentar-se a mesa com Maria a funcionária mais velha para o café matinal, que perguntou:
_Seu Zé (todos lhe chamavam amavelmente assim), o senhorio está muito pensativo.
_Aconteceu alguma coisa?
_ Não Maria, é que ontem na festa tinham muitas crianças e conversando com elas fiquei sabendo que elas não estudam e logo após ordenhar as vacas, irei à cidade para conversar com a diretora da escola, para pôr em prático o que estou pensando, tchau!
Após a reunião com a diretora, retornou à fazenda, sendo que no caminho foi ovacionado pelos os empregados das outras fazendas. Pois, o sucesso da sua fazenda chegou à capital. Onde possui vários clientes e seus vizinhos enciumados, mal respondem ao bom dia! Por causa dos seus funcionários que pleiteiam os mesmos direitos dos funcionários da Fazenda Progresso.
Já na fazenda reuniu-se com os pais das crianças, comunicando que será construída na fa zenda uma ESCOLA, e que amanhã virá uma professora para opinar sobre a planta que ele fez e fornecer a relação dos materiais didáticos, limpeza, lousa, mesa e carteiras.
Na manhã seguinte Maria solicitou ao Antonio que fosse chamar o seu Zé, lá pras bandas das plantações de cacau, pois a professora está esperando.
Assim que Joseph olhou para Sophia Uganda Santos, legítima afrodescendente das Ilhas de Cabo Verde, ele ficou estático frente à beleza angelical da moça, acontecendo assim o amor à primeira vista.
Viajaram à Salvador e realizaram as compras dos materiais e hospedaram-se no marara vilhoso hotel Othon, localizado na orla da cidade. Foram ao restaurante e jantaram a
melhor iguaria do cardápio, depois ficaram conversando e descobriram que tinham afi
nidades e foram dançar, cantar numa harmonia perfeita. Retornaram para o apartamen
to e amanheceram entrelaçados na mesma cama.
Ao retornarem à Fazenda Progresso, ficaram surpresos com a obra acabada da escola, e imediatamente arregaçaram as mangas e foram vistorias os serviços realizados.
Após as entregas dos materiais e arrumação dos mesmos, foi inaugurada a ESCOLA PROGRESSO, com uma missa campal.
Com 45 dias, as crianças já estavam lendo, a horta comunitária dando bons frutos, pois a metodologia pedagógica da professora Sophia é interdisciplinar abrangendo o canto, capoeira, dança, bordado e alfabetização dos adultos. Obtendo tanto sucesso, sendo capa do jornal local e da capital e ganhadora do concurso da Secretaria de Educação do Estado da Bahia. É agraciada também com o prêmio da UNESCO.
No final de ano, Joseph e Sophia casaram e foram passar a lua de mel em Paris e no ano seguinte nasceu à filhinha do casal, Minerva. Criança linda e pôr escolha dos pais estu_ dam na Escola Progresso.
O casal evita muito a vida social local, a felicidade está completa na Fazenda Progresso. Mas, tinha ocasião que apareciam em algumas confraternizações, principalmente na igreja, onde o padre Mandela é amigo da família e numa dessas saídas ocorreram comentários hipócritas e racistas, porque um homem louro casou com uma mulher negra.
Numa noite chuvosa os vizinhos raivosos, incompetentes e racistas, invadiram a Faz.
Progresso, com palavras de ordens, frente ao sucesso da fazenda, que praticamente fechava os bons negócios da região e capital.
Joseph, chegou na varanda e pediu calma e que na manhã seguinte se reuniriam para buscar uma solução, foi quando num surto lançaram uma lamparina, e na seqüência outras ateando fogo na casa.O casal, subiu correndo para apanhar a filha que estava dormindo no andar superior. Quando a labareda se propagou queimando tudo, imolando a família. O fogo apesar da chuva podia ser visto a léguas de distancia.
Na manhã seguinte os funcionários encontraram uma estátua preta.
O casal abraçado à filha, como se fosse a Pietá.
E a partir daquele dia os olhos da santa (mãe), escorrem lágrimas. Vários estudos foram feitos, porém não chegou a nenhuma conclusão.
Tornando-se assim em local de romaria, onde foram alcançadas várias graças.
As fazendas da região sucumbiram na praga da vassoura de bruxa.
“Não só se associam os homens para viver, senão para viver bem, caso contrário haveria cidades de escravos e animais.E isso é impossível porque estes não participam da felicidade” ( Aristóteles, Política, p.22, Martin Claret, 2007).
Este foi o meu,vale á pena ler de novo,não foi muito bem votado,mas valeu como experiência….rsrsrsrsr
Com este sentimento, fechado estavam os olhos meus, percebendo em minha mente que neste momento fantástico, estava eu conversando com Deus.
Mas conversando com Deus em uma Cabana?
Ainda mais, bem no alto de uma linda Montanha?
Está história não me parece estranha, parece ser algo ou um fato divino.
Está é uma história diferente, não era a mesma cabana que havia já lido em outro Livro.
Da mesma forma Deus estava ali, sua aparência não consigo descrever aqui.
Sei apenas que sua voz era como o vento que tocava de leve o meu Rosto, suas palavras me encantavam se assemelhando ao mais belo sabor.
O aroma de sua presença era incrível e não conseguia eu descrever ou distinguir. Que perfume seria? Este aroma delicioso e um pouco suave, talvez se igualasse ao perfume da mais bela flor.
Esse é o meu:
O olhar estagnado refletia um brilho poderosamente esverdeado, como se a natureza estivesse, naquele instante, toda contida na íris daquele olho que se fazia de espelho à minha frente. Nesse momento, percebi a verdade pura e cruel do momento que se fazia uma eternidade. O que refletia naquele olho não era a natureza. Era eu, minha imagem, meu reflexo, meu brilho, minha cor. Senti-me a natureza viva, o verde vivo, a vida espelhada na ocular presença daquele olhar que só me trazia a triste e sentenciosa certeza da solidão.