Sempre que uma grande tragédia ocorre, a soliedariedade costuma aparecer por todos os lados mostrando que, ao contrário do que se costuma pensar, há um interesse comum e altruista pelo bem de todos os povos, por mais próximos ou distantes que estejam.
Isso não foi diferente com o Japão que, após terremotos, tsunami e um dos mais graves desastres nucleares da história, vem enfrentando uma guerra diária pela sobrevivência.
Por todo o mundo, empresas e pessoas se uniram em redes de informação (como o Japan Person Finder, do Google) ou de doações, em sua maior parte capitaneadas pela Cruz Vermelha.
E tivemos, aqui no Clube, um exemplo que deve ser conhecido por todos.
O autor Edweine Loureiro, que reside no Japão há alguns anos, resolveu usar a literatura para ajudar as vítimas. Como? Ele juntou uma série de crônicas suas, a maior parte premiada em concursos literários, e publicou no livro Clandestinos (e outras histórias).
Como os contos dividem-se entre Brasil e Japão, os seus textos acabam transportando os leitores para a ilha asiática, onde eles podem conhecer o dia-a-dia de um imigrante, suas histórias, casos e “causos”. Essa proximidade criada pela literatura já traz, por si só, algo valiosíssimo: a minimização da distância que separa os dois países e uma maior integração entre as culturas do autor, personagens e leitores. Algo fundamental para que se conheça melhor os tantos corações que foram abalados pela tragédia.
Edweine, no entanto, decidiu ir além de apenas fazer o leitor se sentir mais próximo das histórias contadas em seu livro – algumas que certamente envolveram vítimas. Em um acordo feito com a Cruz Vermelha, ele está doando 100% dos seus direitos autorais para campanhas de ajuda humanitária aos japoneses.
Uma maneira altamente representativa que ele encontrou de apoiar o país que o acolheu e no qual testemunhou um verdadeiro colapso geográfico e social no último mês.
A ação de Edweine não passou incólume uma vez que ele foi dos primeiros a usar a literatura como ferramenta de ajuda humanitária: diversas rádios japonesas e blogs, a maior parte voltada para imigrantes brasileiros e seus familiares, já noticiaram o fato e estão ajudando-o na campanha.
Da nossa parte, gostaríamos de parabenizar Edweine pela atitude.
E você? Quer participar? Então veja o livro Clandestinos clicando aqui, na imagem abaixo ou vá diretamente ao link http://clubedeautores.com.br/book/40992–Clandestinos
Eduardo encontrou uma forma sublime de ajudar ao próximo. É a beleza da arte de escrever se juntando à beleza da solidariedade, sentimento que nos faz superar e ajudar a superar momentos difíceis. Parabéns!
Luiz, muito me honra e deixa-me feliz seu comentario e apoio a Clandestinos. Somente lembrando: sou Edweine, amigo (rs), nao eduardo. De qualquer forma, companheiro de luta: muito obrigado, de coracao…
Do outro lado do mundo, mesmo de olhos fechados, Edweine é daquelas pessoas pessoas sem fronteiras que vale muito a pena ter como amigo!
Eduardo, meu querido amigo, voce que ao longo destes anos de amizade tem acompanhado minha carreira, minha obra, enfim, amigo: somente tenho a agradecer seu companheirismo e incentivo, nas boas horas e nos momentos dificeis. Valeu, meu irmao Gaucho e Colorado!!! Abracos fortes. Edweine
Muito obrigado, Andrea, pelo carinho. Voce que ha alguns anos ja acompanha meu trabalho, muito obrigado. Um grande beijo.
Não podia deixar de colaborar, nee, primo!^^ Que tudo melhore pros nossos irmãos japoneses! Abraço!
Edweine além de um grande cronista é um grande SER. No grupo literário que participamos é de uma ética exemplar. Lindo gesto. Linda forma de partilhar.
Parabéns ao Clube de Autores pelo apoio a esta causa
Olivia Maia (BSB)
Olivia, querida amiga, suas palavras de apoio e os constantes conselhos no Desafio fazem-me crescer, como pessoa e escritor. Muito obrigado, amiga, por ser uma inspiracao em minha vida. Edweine
Meus amigos, Cinthia, Amanda, Lenir, Ateu Poeta: estou tao feliz com as mensagens de todos voces. A realizacao de um sonho, e atraves desse sonho, poder ajudar na realizacao dos sonhos de outros, que passam agora por momentos tao dificeis. Deus ilumine a todos voces! Domo arigatou! Edweine
Só pessoas iluminadas, se despem de vaidades em atenção à necessidades de outros. Edweine é assim, além de ser um escritor sensível, nos mostra uma alma ainda melhor.
A solidariedade transmitida neste nobre gesto, só nos confirma a beleza do caráter deste amigo escritor.
Leninha
Edweine, que maravilhosa notícia!
Assim espero que alce voo e o sucesso venha de forma merecida ao seu alcance!!
Um abraço e muita felicidade!
Sua amiga,
Mandinha
Venho tentado em vão fazer meu cadastro no clube. Porém, o site afirma que meu cpf está invalido. O que acontece?
Madalena, não conseguirei te ajudar aqui pelo blog – mas peço que contate diretamente o nosso atendimento (pelo fale conosco do site ou pelo atendimento@clubedeautores.com.br ), ok?
Se você já tem um cadastro, então realmente não conseguirá se cadastrar novamente (devendo entrar com email e senha). Se o caso for outro, fale diretamente com eles que te ajudarão por lá. OK?
A gente não conhece uma pessoa sentando com ela para beber, rir ou saindo para fazer compras. Conhecer o homem se dá nos momentos de dor e dificuldade alheia, pela postura que assume. Edweine é assim. Na nossa comunidade literária, sempre é gentil, sempre disposto a ouvir os outros, sempre indo em frente com sucesso. Suas crônicas são uma leitura gostosa, de um autor que tem vivência. Aconselho a que outros leiam: para ajudar e porque Edweine merece mesmo! Li, com prazer, o que o Clube de Autores publicou acima. É isso mesmo, Edweine optou por doar literatura para ajudar a salvar um país. Lindo isso!
Parabéns, Ed, mais uma vez.
Muito obrigado, Poeta, pelo apoio a esta causa.
Quero agradecer ao Clube de Autores que me proporcionou esta oportunidade de ajudar a meus irmaos japoneses atraves de minha Literatura. E que Clandestinos possa trazer, alem do prazer da leitura, conforto aqueles que sofrem, em qualquer parte do mundo, e agora no Japao. Muito obrigado, amigos, por tudo. E que Deus abencoe a todos nos… sempre!
Domo arigatougozaimasu.
Edweine Loureiro