E-Books e o futuro

No mês passado, a Biblioteca Nacional, em conjunto com a Maison de France  o Instituto Goethe, realizou o encontro E-Books e a Democratização do Acesso.

O evento inclui uma série de exposições de opiniões e casos, apresentados por alguns dos maiores especialistas no assunto e que ajudam o mercado a montar a sua visão de futuro em relação aos livros.

Como em todo momento de mercado em que uma novidade muda a percepção geral, é comum termos fatalistas que preconizam a morte instantânea dos impressos – ao mesmo tempo em que outros garantem que livros eletrônicos não passam de um modismo pouco prático.

Seja como for, dois fatos claramente contradizem as duas previsões:

1) Livros eletrônicos estão efetivamente crescendo a um ritmo consistentemente forte em todo o mundo; e

2) Livros impressos sob demanda crescem a um ritmo ainda maior do que o de livros eletrônicos

A conclusão mais ponderada que se chega é a de que as pessoas estão simplesmente lendo mais – e utilizando formatos de leitura diferentes, de acordo com a circunstância, necessidade e disponibilidade. Há espaço para todos os formatos – impressos, e-books e audiobooks? Provavelmente sim, ao menos por muito tempo. Mas a nossa recomendação é que, antes de formar qualquer opinião radical sobre o assunto, os escritores abram as suas mentes e mergulhem no que os especialistas que mais estudam o mercado estão observando.

O evento que mencionamos é um belo exemplo. No site da Biblioteca Nacional, algumas das principais palestras estão disponibilizadas de forma gratuita, ilustrando números, conclusõe e tendências. Quer ver?

Então clique aqui, na imagem abaixo ou vá diretamente ao link http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_padrao_apresentacao=25&nu_item_conteudo=1951&nu_pagina=1

E boa “e-leitura”!

 

 

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

4 comentários em “E-Books e o futuro

  1. “Realmente, os meios evolucionam.
    Decerto que virão outros além destes o que proporcionará mais acesso a todos.
    O que preocupa é a qualidade do conteúdo, mormente a facilidade de acesso a informações e a veiculação delas.
    É,então, quando o talento se confunde nas cópias da pirataria marginal, tanto quanto as letras, principalmente quando as ideias são travestidas em enxertos de pseudos autorias”

  2. Boa noite, acho que a leitura é boa de qualquer maneira tanto digital como em livros comuns. Acontece que tudo que é novo não é muito bem aceito no meio intelectual, pois é um segmento da sociedade que concentra grande parte de pessoas idosas e eles contaminam os mais novos com suas vaidades orgulho etc. O que não acontece com as classes sociais mais inferior. Podemos observar que os jovens lançam modas até estranhas como pirsem, tatuagem, calças rasgadas e todo mundo usa e acha engraçado. É coisa do ser humano! Um abraço Leal.

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