Se você é ouvinte assíduo do Pensática, já percebeu que gravamos uma série de episódios sobre gestão. O motivo, como já expressei em alguns episódios, é tão simples quanto pouco sutil: um escritor moderno é, antes de mais nada, uma start-up.
Ele precisa saber como estipular seus objetivos. Precisa saber construir sua audiência. Precisa se conectar a influenciadores e entidades relevantes do seu mercado. Precisa compreender técnicas de otimização de buscadores. Precisa saber quando a tradicional propaganda faz sentido – e até que ponto se deve investir nela. Precisa capturar conceitos típicos de start-ups para saber até que ponto se deve derramar energia em um projeto novo, inovador. E precisa, acima de tudo, ter um nível de autoconhecimento profundo que o permita navegar por céus turbulentos com a calma dos grandes comandantes.
E por que isso? Porque o caminho do sucesso para um autor – o que quer que essa individualíssima palavra signifique – passa necessariamente pelo planejamento, pela construção e pela manutenção de sua carreira. E a construção de uma carreira, de um nome, de uma marca, depende desse casamento perfeito entre a energia pulsante do empreendedor e a serenidade fria – ao menos na aparência – do bom gestor.
Nos últimos episódios, falamos com mentores, com professores de gestão e com especialistas de marketing nas mais diversas áreas – sem contar os influenciadores que tem escrito os rumos da demanda literária no Brasil e no mundo.
Hoje, temos o prazer de conversar com um dos empreendedores e gestores de maior sucesso no mundo e que está lançando seu livro, Focado em Pessoas, aqui no Clube de Autores.
Nosso convidado: Pedro Janot.
Tendo percorrido um caminho rico em resultados no comando de grandes organizações, tornou-se um dos mais conhecidos executivos no país. Além de ter sido escolhido para liderar a chegada da marca espanhola Zara no Brasil, foi também o primeiro presidente da Azul Linhas Aéreas. Dessa forma, foi responsável direto pelo sucesso do lançamento e da expansão da companhia, atingido a partir de um modelo de gestão e operação fundamentado no propósito.
Em 2011, um acidente o deixou tetraplégico. Encarando a situação como um novo começo, Pedro se reinventou e decidiu se dedicar ao que mais gosta: ajudar empresas a superarem os desafios do crescimento no mercado.
Palestrante, mentor, investidor e membro do conselho de grandes companhias, ele é também um escritor de mãos cheias.
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