Imprensa.
Tão fácil de definir quanto difícil de alcançar nas décadas passadas: um punhado de grandes veículos de comunicação – jornais, revistas e estações de rádio e TV – coordenado por jornalistas dotados do poder singular de fazer ou destruir reputações. Em uma era em que heróicos trabalhos investigativos abriam caminho entre as matas de censura governamental e formavam opiniões com eficiência inquestionável, o trabalho de assessorias de imprensa – empresas especializadas no relacionamento entre pessoas ou empresas e os veículos de comunicação – era semelhante ao de um maestro regendo uma orquestra onde todos os músicos se conhecem com intimidade.
Avance apenas alguns anos, acrescente a Internet e as redes sociais na mistura, e tudo muda radicalmente. Os grandes veículos de comunicação que restaram ainda podem ter um poder consistente – mas o império das redes sociais dizimou muito do que era considerada a imprensa tradicional.
Não entrarei no mérito da questão em si: se a imprensa de hoje é melhor ou pior, se os meios de comunicação se aprimoraram ou mergulharam nas mais escuras cavernas de Hades. Tudo isso depende da ótica, da opinião individual de quem quer que seja. O que não depende de ótica é o fato em si: a imprensa hoje – e, consequentemente, a maneira de trabalhá-la – é absolutamente diferente da imprensa das décadas anteriores.
Sim, é mais fácil alcançar um determinado público a partir de uma multiplicidade de veículos pequenos ou médios, de influenciadores ou mesmo de uma audiência própria construída pelo escritor – nosso protagonista em todos os episódios – a partir de suas redes sociais. Por outro lado, há que se dedicar a um trabalho de formiga: constante, incessante, consistente. Há que se carregar peça a peça ao longo de dias, semanas, meses ou mesmo anos até se conseguir construir a reputação necessária para se conseguir leitores. Diferente, por exemplo, da era dos grandes veículos, em que bastava uma reportagem na Globo – e um esforço homérico para consegui-la – para se criar um enxame de leitores ávidos por comprar seu livro.
O nosso objetivo aqui, no entanto, não é o de falar das diferenças entre as eras da comunicação: deixemos isso para os historiadores. Nosso objetivo aqui é descobrir qual a melhor maneira para um autor independente trabalhar a imprensa a seu favor e a favor do seu livro.
Quem conversa conosco hoje? Vinícius Cordoni, um amigo de longa data e CEO da VCRP, uma das assessorias de imprensa que mais cresce e inova no mercado brasileiro com uma carteira de clientes absolutamente plural – o que lhe confere uma experiência sem paralelos.
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