Não existem países: existem idiomas
Eu já comentei isso em outros posts, mas cabe um reforço importante aqui. Em que pesem os arroubos nacionalistas de um ou outro líder mundo afora, o fato é que as fronteiras do nosso planeta nunca foram tão… cinzas.
Esqueça a política, que deveria servir às pessoas, e pense unicamente nas pessoas.
Se você escreve um livro em português no Brasil, por que motivo leitores de Portugal, Moçambique, Angola ou mesmo imigrantes lusófonos (brasileiros ou não) residentes na França, Itália, Alemanha ou qualquer outro lugar não poderiam comprá-lo e lê-lo?
Até pouco tempo atrás, a distribuição poderia ser um problema. Mas, como comentei no item acima, trata-se de um problema prestes a acabar.
Seu público agora, meu caro colega autor, não só já está fora da sua bolha, mas também vai potencialmente muito além das fronteiras do seu próprio país, qualquer que seja ele. Publique em qualquer lugar, compre de qualquer lugar. Inclusive no formato impresso – algo que sempre reforço por ser, de longe, o líder isolado na preferência do leitor global.
A partir de agora, portanto, ao escrever seu livro, pense em uma audiência que vai muito além da que você foi tradicionalmente ensinado que teria: a do seu próprio país. O seu mundo, colega autor, é muito maior que as fronteiras da sua terra.
Graças à tecnologia.
3. A inteligência artificial como porta final para um futuro integrado
A ser continuado na próxima terça-feira
Acompanhe a jornada do Clube de Autores para novos mercados, em tempo real, neste link: www.clubedeautores.com.br/jornada