Sim: o que está acontecendo no Brasil, por mais que tenha o potencial de mudar radicalmente o país, está longe do caldo caótico que ocorreu, por exemplo, no Egito, com derramamento de sangue, prisões (realmente) políticas e tudo mais.
Já falei isso no post da quarta passada, quando esclareci que, em minha humilde opinião, o que está acontecendo aqui é uma revolução à brasileira. Por mais que o desenrolar de uma revolução dependa de fatores que incluem história e cultura locais, há sempre paralelos que podem ser traçados.
E revoluções são um pano de fundo perfeito para se contar histórias, se registrar eventos (fictícios ou não) e deixar para as gerações futuras uma noção mais concreta do que realmente aconteceu em nossos estranhos tempos.
E por que digo tudo isso? Por conta desse depoimento que inlui um olhar interno sobre a revolução egípcia. Ela pode ter muito pouco a ver com a nossa – mas, ainda assim, tem uma infinidade de aspectos semelhantes que merecem atenção.
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