Ao aprender literatura, nos acostumamos a dividir o tempo por períodos. Passeamos, assim, por humanistas como Gil Vicente, por classicistas como Camões, pelos arcadistas revolucionários que fizeram a Inconfidência, por românticos como José de Alencar e realistas como Machado de Assis. Essas escolas literárias, se assim pudermos chamá-las, tinham definições claras: por mais que cada […]
Sejamos otimistas quanto ao mercado editorial brasileiro
Nós, aqui no Clube, nos acostumamos a ser uma espécie de “voz discordante” de muito do que o mercado editorial fala sobre si mesmo. Ainda bem, aliás: nosso mercado costuma ser feito por mentes velhas com uma resistência quase ideológica a qualquer forma de inovação. O resultado: um abismo entre a forma que o mercado […]
Os bons velhos tempos (que graças a Deus já se foram)
Na semana passada participei de um evento que, de alguma maneira não planejada, acabou enveredando para uma discussão sobre o mundo online versus o mundo offline. Tenho pavor de discussões assim. Sempre tive. Para mim, sequer considerar que há um mundo online que se contraponha a um mundo offline é uma excrescência. Ainda assim, o […]
Números surpreendentes sobre a autopublicação
Fiz um post na quarta passada sobre a revolução que estamos testemunhando aqui no Clube com a mudança de postura de autores que decidem assumir as rédeas de suas carreiras e se autopublicar. Mas conceitos, normalmente, são difíceis de se interpretar sem algum tipo de lastro numérico, estatístico. Pois bem: acabei me deparando com uma […]
A autopublicação e a Caixa de Pandora
Quando começamos o Clube de Autores, em 2009, havia um perfil quase monolítico de escritores com os quais nos deparávamos: o do “gênio ainda não descoberto” – com ênfase no “ainda”. Até então, a principal barreira do mercado editorial era o acesso, era conseguir ter uma história devidamente publicada e disponível ao grande público. No […]