Um país como o Brasil, de dimensões continentais e características tão únicas, tem uma espécie de dever de buscar soluções para seus próprios problemas a partir da sua própria criatividade. Explico-me melhor: estamos habituados a importar de tudo – de smartphones a métodos de ensino, passando ainda por técnicas médicas, estilos artísticos e toda uma […]
Por mais revoluções na língua portuguesa
Ganhei de Natal o livro “O Remorso de Baltazar Serapião”, do escritor português Valter Hugo Mãe. Nunca tinha lido nada deles antes, mas o testemunho de Saramago me empurrou para as suas páginas com tamanha voracidade que o terminei em algo como três dias. Dentre o que o mestre falou sobre esta obra, destaco a […]
A imortalidade fundamental dos livros
Há quem diga que livros são apenas um compilado de páginas encadernadas em papel ou bits. Discordo. Sim, sei que uma história pode ser contada em um TumblR, em um post no Facebook, em um muro. Ainda assim, é diferente. Há uma espécie de rito, de cerimônia, inclusa no ato de se publicar um livro. […]
A poesia está morrendo?
Escrevi em algum outro post que o mundo tem perdido suas metáforas para os discursos diretos, menos carregados de simbolismos que no passado. O papo hoje é invariavelmente reto: há, afinal, liberdade de expressão demais para se perder tempo escondendo significados em teias literárias meticulosamente engendradas. Não gosto disso, confesso: prefiro, e muito, o universo […]
Conhecendo os micromomentos dos leitores
Na quarta passada fiz um post inteiramente pautado em zeitgeists e no excesso de inspirações que o nosso complicado mundo nos entrega diariamente. O Google tem uma interpretação “complementar” a isso: segundo eles, todas as decisões de consumo são, hoje, cozinhadas por “fatos precedentes” e tomadas em “impulsos imediatos”. Isso apenas sublinha (ou complementa) a importância de […]