Na quarta passada escrevi um post sobre os dois Tempos em que vivemos: o individual e o universal. Em uma síntese crua: enquanto caminhamos juntos no tempo universal, cronológico, nos diferenciamos de cada outro ser vivo no nosso Tempo individual, sendo este essencialmente composto de uma somatória de experiências memoráveis de vida. OK… e o […]

Sobre os dois Tempos que vivemos
Aristóteles acreditava que passamos a vida colecionando uma série de momentos memoráveis – de “agoras” que acabavam marcando a nossa história pessoal. O tempo, para ele, era apenas uma linha que interligava esses “agoras” dando algum tipo de cronologia lógica ou ordenamento às nossas experiências de vida. Sob esse aspecto, o tempo acaba sendo algo […]

A imortalidade fundamental dos livros
Há quem diga que livros são apenas um compilado de páginas encadernadas em papel ou bits. Discordo. Sim, sei que uma história pode ser contada em um TumblR, em um post no Facebook, em um muro. Ainda assim, é diferente. Há uma espécie de rito, de cerimônia, inclusa no ato de se publicar um livro. […]

A poesia está morrendo?
Escrevi em algum outro post que o mundo tem perdido suas metáforas para os discursos diretos, menos carregados de simbolismos que no passado. O papo hoje é invariavelmente reto: há, afinal, liberdade de expressão demais para se perder tempo escondendo significados em teias literárias meticulosamente engendradas. Não gosto disso, confesso: prefiro, e muito, o universo […]

O bem vindo fim das escolas literárias
Ao aprender literatura, nos acostumamos a dividir o tempo por períodos. Passeamos, assim, por humanistas como Gil Vicente, por classicistas como Camões, pelos arcadistas revolucionários que fizeram a Inconfidência, por românticos como José de Alencar e realistas como Machado de Assis. Essas escolas literárias, se assim pudermos chamá-las, tinham definições claras: por mais que cada […]