Mesmo depois dos tempos dos bandeirantes, que desbravaram o interior do Brasil em tempos em que este era basicamente formado por florestas, o litorl continuou concentrando a grande maior parte da população.
Seguindo a tradição bandeirante, os monçoneiros conitnuaram adentrando as matas e aventurando-se por terras tão perigosas quanto encantadoras.
A época dos monçoneiros é revivida no romance “O Tietê das Matas e das Anhumas“, de Marco Antônio Veras. Veja, a seguir, a sinopse do livro:
“Pouco se sabe das aventuras dos monçoneiros, sucessores do
bandeirantismo no desbravamento do interior do Brasil, numa época em
que as populações se concentravam principalmente no litoral.
Pois estes foram a inspiração para que dois jovens amigos repetissem
seus feitos, remando Tietê abaixo, num tempo em que este se apresentava
semelhante ao rio que os monçoneiros encontraram no século XVIII.
Anos depois, um destes amigos achou o diário desta viagem, e este foi o
mote para o romance que mistura história do Brasil e ficção.
Ao narrar a aventura de descer a remo o Tietê, o autor traz, com
brilhantismo, personagens separadas por duzentos anos de história,
convivendo os perigos e sabores de cada corredeira.
Assim como o rio, com seu fluxo contínuo, o leitor é envolvido em um
estilo de escrita fácil e ao mesmo tempo rica em detalhes que o farão
navegar com os meninos e monçoneiros num Tietê repleto de matas e
anhumas.”
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