Deficientes visuais tem um problema que poucos efetivamente entendem a gravidade: a restrição imensa de acesso a livros. Afinal, produção em braile costuma ser extremamente custosa e, claro, limitante.
Se coloque no lugar dos 6,5 milhões de deficientes visuais no Brasil e imagine, por um instante, todos os livros que deixaria de ter lido por pura falta de opção.
Se é verdade que nosso intelecto é fruto direto desse acervo cultural que vamos acumulando a partir dos nossos olhos, sem dúvidas essa falta de acesso à literatura pode ser considerado como um dos dramas mais intensos pelos quais passam os deficientes visuais mais graves.
Uma notícia recente pode indicar uma mudança nesse cenário: Shubham Banerjee, um garoto de apenas 13 anos, inventou uma impressora em braile de baixo custo (cerca de R$ 905).
Devemos começar a buscar uma aproximação com a empresa que ele acabou fundando. Quem sabe não conseguimos, com isso, deixar todo o nosso catálogo à disposição para esse público?
Enquanto isso, vejam abaixo o vídeo com a apresentação desse produto sensacional:
Gostaria de reeditar meus livros em braile. como fazer?
vilar Xavier
Oi Vilmar! Puxa, nós não temos ainda a tecnologia para permitir a edição em braile, mas estamos correndo atrás.
Também tenho interesse de disponibilizar meus livros em Braile!
Todos temos Cesar! Estamos acompanhando isso de perto – assim que houver uma possibilidade de parceria, pode estar certo que não titubearemos!
Gostaria muito de publicar em braile, estou interessada nas possibilidades.
E para partituras? Também funciona?
Eu achei muito interessante!
numa bienal, tinha livro para violão em braile, eu sei que isso é possível, mas não sei como funciona, se é o mesmo processo da escrita.
Boa pergunta Marcelo! Sinceramente, não sei a resposta… Mas se não funcionar ainda para partituras, pelo menos podemos ter a esperança de que isso é algo que agora ficou mais perto!