Se você ainda é estudante, por favor ignore este post.
Se não é, considere.
Recentemente, embalado por alguns livros de história, me peguei lendo outros que marcaram a literatura dos seus períodos como maneira de entender melhor as decisões que transformaram o nosso país no que ele é hoje. Isso inclui os poetas do arcadismo de Ouro Preto, abolicionistas como Castro Alves, realistas como Machado de Assis etc.
Acabei me dando conta de uma coisa: a riqueza literária produzida por esses tantos gênios filhos da pátria acaba relegada a um infeliz segundo plano no âmbito do estudo secundarista. Em muitos casos – e aqui falo por mim – um estudante simplesmente não tem maturidade para entender, com a devida profundidade, os contos de Álvares de Azevedo ou as narrativas de Raul Pompeia.
E talvez essa lacuna acidental em nossa educação literária tenha sido uma das responsáveis pela nossa geração (novamente, falo por mim) ser a que menos lê em toda a história brasileira.
O bom é que sempre há tempo de mudar – começando portam volta às aulas. Partamos, portanto, das primeiras letras da história literária brasileira. Como essa playlist abaixo que, embora talvez excessivamente básica e focada em provões que eu pessoalmente desprezo (como o ENEM), pode nos mínimo indicar alguns caminhos interessantes…