Nós tínhamos uma média histórica, aqui no Clube, de cerca de 20 a 25 livros novos publicados todos os meses. Era uma média relativamente estável, que, salvo algum período de pico qualquer, nao mudava por nada.
Bom… pelo menos até esses últimos meses.
Pela primeira vez em alguns anos, o mês de abril registrou uma média maior: 893 livros novos, com 29 publicados por dia.
Poderia ser uma exceção, claro… mas os meses seguintes mostraram que era uma tendência. Em maio, saltamos para 918 títulos; em junho, 1.156; e, em julho, de acordo com nossas previsões baseadas nos primeiros 23 dias do mês, devemos bater o marco de 1.200 livros.
1.200.
Isso dá quase 39 livros novos publicados todos os dias – e também significa que praticamente dobramos de tamanho de um ano para cá.
Há duas coisas para se comemorar aqui: a primeira, claro, o próprio número, reflexo do trabalho que fazemos incansavelmente aqui no Clube desde que começamos a operar, em 2009.
Mas o segundo talvez seja ainda mais importante: mais livros independentes significa, necessariamente, mais público sendo alcançado, mais leitores, mais espaço para autores brasileiros.
Temos visto e sentido isso em nosso cotidiano, aliás: com presença dos nossos livros em livrarias tradicionais, mais e mais gente passou a ter acesso a um volume imenso de conhecimento e de experiência que, em outros tempos, estaria trancada nas mentes dos nossos escritores.
Hoje, não mais.
Ainda bem.