O maior orgulho que temos, aqui no Clube, é de participar da carreira dos novos autores brasileiros. Costumamos ser muito enfáticos nisso: a literatura feita aqui no Brasil, a mesma que será lida no futuro por milhões e milhões de pessoas, passa, hoje, pelo Clube de Autores – até porque o antiquado mercado tradicional costuma ter as suas portas fechadas e trancadas para novos talentos.
Um dos exemplos desse orgulho tem nome: Filipe Russo. Duas de suas obras publicadas aqui, Asfixia e Caro Jovem Adulto, foram finalistas no concorridíssimo Programa Sol Nascente, da USP, nas suas duas últimas edições.
E não é para menos: a própria sinopse do Caro Jovem Adulto, obra que ainda está concorrendo, já deixa claro o próprio estilo de dirupção literária do autor:
No limiar entre ficção e autobiografia Filipe Russo tece uma prosa poética, onde a própria tessitura literária se deforma conforme as mais diversas experiências cotidianas entrando em colapso devido a meras flutuações psicossomáticas para apenas cair mais logo adiante num realismo cru sem adereços, o qual inevitavelmente se dissolve em areia movediça nos levando novamente a mais outra aventura lírica.
São obras assim que pavimentarão o futuro do livro do Brasil. Do nosso lado, ficam os enfáticos parabéns ao autor e uma torcida monumental para que ele leve o primeiro lugar!