Entenda como funcionam as recomendações de livros feitas no Clube

Desde que subimos os selos para os autores, recebemos uma série de dúvidas sobre como funciona o sistema de recomendações, em que títulos e autores aparecem com destaque na lateral direita e que toda a página de resultados pode ser ordenada.

A mecânica, claro, é toda baseada nos próprios selos. Isso significa que os mais destacados não são os que mais vendem – mas os que mais “movimentam” o Clube no período de 7 dias.

Para livros, leva-seem conta a obtenção de selos na semana seguindo a seguinte ordem: livro best-seller, editado profissionalmente, possui ISBN, bem votado pelo público e bem comentado pelo público.

Para autores, considera-se, pela ordem, os seguintes selos: autor best seller, publicamente reconhecido, biografia bem definida, alta produtividade, autor engajado e leitor assíduo.

Novos selos (ou mesmo ajustes nos atuais) devem entrar no ar em breve por conta de sugestões dos nossos autores, mas o objetivo aqui é dar mais espaço para os que estiverem buscando esse espaço com mais afinco (trabalhando as suas biografias, divulgando os seus livros pela rede, publicando as notícias que saíram sobre ele e assim por diante).

Na prática, os selos acabam também funcionando como um incentivo para que escritores do Clube trabalhem as suas páginas de venda de forma mais completa, deixando-as mais comerciais. E, claro, eles acabam sendo apenas um símbolo representando os resultados que, na prática, costumam ser alcançados assim: mais vendas alcançadas com a “profissionalização comercial” da obra.

E você? Quantos selos tem na sua página biográfica e em seus livros? Já procurou saber e correr atrás de mais, ganhando mais visibilidade?

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Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

16 comentários em “Entenda como funcionam as recomendações de livros feitas no Clube

  1. TENHO VÁRIOS LIVROS NÃO EDITADOS, E PRETENDO EDITAR O PRIMEIRO QUE É INFANTIL E APENAS COM 28 PÁGINAS. 28 PÁGINAS PORQUE É INFANTIL MESMO. O LIVRO INFANTIL É BEM PROCURADO?

    1. Olá Lucimar. Como temos aqui mais de 10 mil títulos, fica difícil dizer se um gênero inteiro é muito ou pouco procurado. Há, sim, livros infantis que vendem bastante – mas há também os que vendem pouco, da mesma forma que em qualquer outro tema. O que faz a diferença mesmo é o envolvimento do autor na divulgação da obra. Você já acessou a Universidade do Autor, no menu principal do Clube? Dá uma olhada lá: temos alguns cursos online gratuitos sobre divulgação de livros que certamente ajudarão no processo ;-)

  2. Olá!
    Tenho uns seis títulos publicados no Clube e queria saber se posso comercializá-las com outras livrarias ou se a livraria precisa comprar do Clube e como seria isso.

    Obrigada.

    1. Oi Bianca! Nós não temos absolutamente nenhuma restrição a você vender a sua obra em livrarias. Se elas quiserem adquirir por você, a venda pode ser direta, sem ns envolver; se quiserem comprar por aqui, basta fazer o procedimento pelo site.

    1. Oi Cris. O único problema é que não somos uma editora, o que nos impede de gerenciar ISBNs. Mas há, sim, um caminho que já temos desenhado para resolver essa questão e estamos trabalhando nele. Não temos ainda uma previsão para isso, mas em breve teremos esse problema devidamente solucionado ;-)

  3. Eu acho o selo muito legal e estimulante a nós autores iniciantes. Com ele podemos ter mais visibilidade quanto a qualidade, no meu caso tenho o que (virei assunto) muito justo pra mim, se procurarem no Google sobre (Os livros de Esteros) irão achar muita coisa sobre mim, tudo isso eu conquistei publicando aqui no club, fico feliz pelo reconhecimento. Pretendo conseguir isbn e serviços profissionais em breve.

    http://www.clubedeautores.com.br/authors/37566

  4. tenho uma coletânea de poesias em forma de cordel, ja escritos, nunca cogitei a possibilidade de editar um livro, descobri esse site e me interessei. percebi que o clube de autores é sério porém, preciso me informar melhor para que no futuro eu possa fazer parte do clube.(manifesto que a vontade é imensa.) atenciosamente obrigado.

  5. Hum… olha gente… não quero me gabar… mas fiz tudo na produção dos meus dois livros lançados aqui pelo Clube! E confesso que pra mim (e para outras pessoas que nem conheço pessoalmente, acharam o mesmo!!!), ficaram lindões.
    Ou seja, visualmente falando, as capas ficaram perfeitas!!! ^_^
    Por isso, eu não me preocupo com o selo de “editado profissionalmente” ou mesmo com o ISBN (apesar de eu querer colocar em minhas obras sim!!!)!!
    Mas… quando recebi meus exemplares do Clube, vi o quanto (sim, estou me gabando…) ficou uma beleza!! Sem contar, claro, com a ótima qualidade de impressão, corte e montagem dos livros.
    Realmente, meus livrinhos ficaram muito superiores a várias obras editadas e publicadas por diversas grandes editoras… cheguei a ter dó de certos títulos quando os comparei com os meus (nossa… estou sendo tão macabro… o_0)!!!
    Acho bacana os selos. Eu nem fiz alterações em minha biografia (e provavelmente, nem farei!!!), pois gosto de permanecer misterioso… de certa forma, claro… ^_^
    Mas… não dá para agradar a todo mundo!!!
    Gostei do serviço sério prestado pelo Clube e por isso, vou continuar na casa!!
    Só que convenhamos… diagramação e revisão dão um trabalho danado…
    Nham… dá pra deixar um comercial aqui?!

    http://www.clubedeautores.com.br/authors/44613

    Abraço!

  6. Já enviei e-mail ao Clube, sem retorno. Considero o selo “Editado Profissionalmente” um critério desonesto. Para ganhar este selo deve-se necessariamente contratar os serviços do clube, o que é, no mínimo, conflito de interesses. O autor que tenha seu material produzido profissionalmente em outro lugar não tem acesso a este selo e passa por “amador”. E é o segundo critério em importância para a recomendação da obra, o que aumenta a pressão pela aquisição de serviços do clube. Da mesma forma o ISBN é simplesmente um sistema de indexação e não deveria ser critério para indicação, pois nada acrescenta à obra (a não ser despender mais taxas inúteis ao governo). Para o leitor, ter ISBN ou não é indiferente.

    1. Oi Gilberto. Pedimos que cheque a sua lixeira eletrônica ou caixa anti-spam – se tem uma coisa que podemos te garantir é que nunca, em nenhum momento, um email fica sem resposta aqui no Clube.

      Entendemos e respeitamos a sua opinião quanto ao selo de “editado profissionalmente” – mas daí a ser desonesto, palavra cujo teor é intrinsecamente ofensivo a nós que trabalhamos aqui, é outra história.

      Nós chegamos a responder a essa questão em outro comentário, faz algum tempo. A questão é que nós só temos como saber sobre a edição profissional de livros que foram editados por aqui, por isso este selo. Ou seja: só temos mesmo como garantir que um livro é, por exemplo, revisado – algo que consideramos importantíssimo para as obras – se a revisão for feita por nós. Mas, da mesma forma que os selos são dinâmicos (alguns acabaram de ser incluídos, aliás), eles podem ter modificações. Daqui, já estamos pensando em alguma maneira de atestar esses três atributos técnicos de uma obra (revisão, diagramação e capa) que fuja da necessidade de se adquirir serviços. Ainda não temos a solução, mas teremos.

      Com relação ao ISBN, esse é um ponto que discordamos de você. O registro vai além de uma mera indexação – sem ele, por exemplo, um livro não é aceito em currículos acadêmicos da maior parte das instituições, fica barrado de participar de muitos concursos sérios e não pode ser distribuído por terceiros – sendo esse um projeto no qual estamos trabalhando esse ano. Ou seja: ter ISBN não significa que um livro é “bom” ou “ruim” (mesmo porque esses critérios são subjetivos) – mas não ter significa que portas importantes são fechadas aos autores.

    2. Lamento a utilização do termo “desonesto”, mas foi o que me pareceu no momento. Espero que essa situação seja corrigida, pois não se pode qualificar um livro como “profissional” e dar-lhe destaque apenas por ter adquirido os próprios serviços. Vocês acham isso correto?

      Como afirmado, o ISBN pode ser uma “abertura de portas”, o que não justifica estar dentro de critérios de indicação. Estamos falando em leitor final e não em mercado editorial. Ao leitor pouco importa se ele não será aceito em currículos acadêmicos ou distribuído por terceiros, isso será problema meu, autor. Agora, desculpe, mas vocês estão enganados: esse critério ajuda a levar o leitor a definir um livro como “bom” ou “ruim”, pois entra como componente da indicação. Se ele vê esse livro destacado, acreditará ser um “bom” livro e um dos critérios para esse destaque é o ISBN, que é transparente ao leitor final.

      Estou levantando esse assunto não por mim, mas pelo mercado editorial.

      Em Portugal, por exemplo, nosso companheiro lusófono, o ISBN é opcional e fornecido gratuitamente pelo governo. Aqui o autor paga uma pesada taxa para seu registro e outra taxa por cada título registrado. Os valores auferidos vão para uma obscura fundação terceirizada que gerencia o registro. E ninguém se pronuncia e todo mundo apoia. Por que o mercado literário no Brasil é tão problemático? Eis a resposta. Se não houver vozes discordantes, isso fica como está. E a ficha catalográfica? E o depósito legal?

      E aproveito para tirar uma dúvida: como um leitor terá em mãos uma obra impressa (papel) com ISBN e código de barras de obra digital (ebook)? O registro como obra digital é uma exigência do clube e queria saber como isso funciona quando o material é impresso.

      O trabalho de vocês é EXCEPCIONAL e digno de todos os louvores. O que não significa que concordemos em todas as instâncias. Minhas críticas são pontuais e direcionadas e de modo algum desmerecem o trabalho valoroso de vocês.

    3. Gilberto, realmente discordamos com relação à importância do ISBN – mas concordamos em absoluto que é algo caro e que, como em Portugal, deveria sim ser gratuito. Um autor independente, por exemplo, ter que pagar mais de R$ 100 para ficar apto a fazer registro de ISBN realmente faz muito pouco sentido. Mas, enfim, essa é (mais uma) das “coisas estranhas” do Brasil, que insiste em criar barreiras para a produção cultural…

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