O aumento da quantidade de pessoas pelas ruas de Paraty reflete uma coisa triste: estamos no final de semana e a Flip está terminando. O clima, no entanto, é mais quente do que nunca.
O dia começou cedo aqui na Casa do Clube de Autores, que abriu as suas portas para um debate sobre a arte de divulgação. Giovana Damaceno, Leslie Assis, Kika Monteiro e Rafael Clodomiro abordaram os mais diversos aspectos – de assessoria de imprensa a parcerias com escolas.
Um público atento dentro e fora da casa – incluindo os tuiteiros de plantão que acompanharam cada palavra transmitida – enriqueceu o papo, que falou também da divulgação feita por autores de cordel, posturas de autores e o empreendimento que é se publicar um livro. Isso, claro, sem falar do uso adequado de mídias sociais para formar as suas audiências, que gerou muitas perguntas e apresentações de casos e causos.
Ao meio dia, Leda Rezende lançou o seu livro Vitral, menção honrosa no Prêmio Clube de Autores de Literatura e com trechos já lidos em programas de rádio no Brasil e em Portugal. Com casa cheia, a autora conversou com os seus leitores e contou um pouco de sua trajetória de vida, sempre definida pelas suas linhas e entrelinhas.
Carla Cintia Conteiro assumiu a mesa logo em seguida, lançando a sua obra Fel – Amargando Felicidade. Uma coletânea de crônicas e poesias que contam toda a história da escritora, o livro contagiou os visitantes e marcou o final da tarde aqui na Casa.
Em um (raro) momento de pausa, fomos caminhar um pouco por Paraty, sentindo o clima da Flip que é, inegavelmente, algo único. Em meio aos pés-de-árvore, localizamos uma das coordenadoras da FlipZona, Fernanda, lendo um dos livros daqui do Clube – Pelos Poderes dos Deuses Olimpianos, de Sarah Micucci – para uma criança. Testemunhamos assim algo que nos emocionou a todos: a participação ativa do Clube na formação literária de uma criança. Com isso, voltamos para a nossa casa para continuar o dia!
O Clube de Autores recebeu em sua casa o escritor Ferréz, um dos nomes com mais destaque na literatura contemporânea brasileira. Esbanjando simpatia e lotando a nossa casa em Paraty, o autor passou 2 horas conversando com amantes das artes sobre literatura periférica. Em idas e vindas por subtemas diversos – sempre contando com a ativa participação de todos os presentes – o autor fez ferver o quarteirão com as suas visões e pintou um quadro nítido do papel de se contar e repassar histórias na formação do jovem.
Para fechar a noite, o autor Aurélio Simões recebeu das mãos de Ferréz e da nossa equipe o certificado de vencedor do I Prêmio Clube de Autores de Literatura Contemporânea. Com centenas de votos do público, Simões deu continuidade ao evento fazendo o lançamento do seu livro e deixando a todos curiosos e instigados com o enredo – um thriller realmente impactante e que deveria estar nas prateleiras de todos os amantes da literatura!
Bate-papos, palestras, lançamentos e mais um dia inteiro dedicado a literatura! A conclusão? #clubebaflip!
Oi Sandra.
Sugerimos que você acesse a nossa rede social, criada por e para autores de todo o país. O endereço é http://clubedeautores.ning.com/ . E seja bem-vinda!
Boa Noite.
Estou gostando da conversa de vocês, me identifico muito. Gosto de escrever, já escrevi dois romances um editei o outro está guardado no armário. Sinto a necessidade de me relacionar com pessoas afins.
e-mail: sandramingues@ig.com.br
Um abraço
Sandra
Pois é, Luiz. Todos sentimos MUITA falta do Hiago. Ele foi o curador de uma série de mesas mas, por um imprevisto de última hora, não pôde comparecer. Foi uma pena MESMO.
Legal, gente, gostei do movimento na casa. Só dei uma passadinha pela tarde, pois tinha que ir embora, mas vi que faltou a acidez do Hiago Rodrigues pra debater com o a inteligência do Ferréz. Ele não tava organizando este evento?
Esse papo com o Ferréz foi tudo de bom!
É, para falar a verdade também senti falta do Hiago, mas acho que ele deve ter tido um bom motivo para não estar presente. Quem diria que o Ferréz iria para Paraty só para falar no evento do Clube, einh?