Recentemente, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou os resultados do mercado editorial brasileiro no ano passado. E cabe dizer aqui que, principalmente para os novos autores, o panorama apresenta melhores significativas.
Primeiro, pelo crescimento de títulos na primeira edição, de 4,46%. Em 2007, foram pouco mais que 18 mil títulos – contra mais que 19 mil em 2008. Um aumento tímido, é bem verdade – mas, ainda assim, digno de nota.
A tiragem média de novos títulos também cresceu cerca de 10,96%, chegando a 6.785 exemplares. E, em relação a títulos reeditados, nova melhora: 19,52% de aumento.
Muitos autores reclamam que o Brasil não é dos países que mais dá importância à literatura no mundo. E, de fato, o hábito de ler ainda não está tão entranhado no brasileiro como no caso de europeus, norte-americanos ou mesmo dos nossos vizinhos latinos, como argentinos, uruguaios e chilenos.
Mas uma coisa é inegável: ler está se tornando, cada vez mais, parte da vida do brasileiro. Já percebemos isso pelas páginas do Clube, dado o gigantesco volume de obras produzidas e publicadas aqui em um período relativamente curto de tempo – mas os números da CBL, visivelmente comprovados pela grande quantidade de novas livrarias que abrem as suas portas todos os dias, fazem disso algo inconteste.
Para os novos autores, responsáveis pelas tendências literárias e pelos contornos que a literatura brasileira terá no futuro breve, isso é notícia a se comemorar!