Editoras começam a utilizar o Clube de Autores como solução para a crise

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Esses são apenas cinco de muitos exemplos de editoras que estão usando o Clube de Autores, de maneira absolutamente simbiótica, para aumentar a eficiência dos seus próprios negócios por meio do modelo que oferecemos ao mercado. 

Explico-me melhor. Originalmente, o Clube de Autores foi pensado para permitir que autores independentes de todo o país pudessem se autopublicar sem burocracia e com amplo controle sobre suas obras – e sempre gratuitamente. Vendeu um exemplar? Imprimimos. Quer estar presente no mercado tradicional? Distribuímos. 

Tudo de graça, uma vez que nosso ganho está sempre atrelado à venda. 

Até aí, tudo bem: estou chovendo no molhado ao explicar o nosso modelo para os autores que o utilizam. 

Mas é aqui que a coisa começa a ficar mais divertida. Se você é autor, afinal, sabe que a produção de um livro vai muito além do conteúdo e envolve leitura crítica, revisão ortográfica e gramatical, diagramação, capa, divulgação. E, em muitos casos, o autor não tem as ferramentas ou mios necessários para desenvolver esses trabalhos e acaba entrando em parceria com alguma editora tradicional. 

Até pouco tempo atrás, editoras tradicionais faziam o seu trabalho de editoração, bancavam as impressões e cuidavam da distribuição. MAS… em um segmento marcado pela inadimplência das duas maiores redes de livrarias do país – redes que, juntas, ultrapassam os 40% do faturamento do mercado inteiro – como continuar sobrevivendo assim? Como conseguir acomodar fluxos de caixa pagando custos pesados como os gráficos e recebendo de volta apenas sabe-se-lá-quando? 

Nessa fórmula ingrata, não foram poucas as editoras de todos os portes que simplesmente decretaram falência e fecharam suas portas. Outras, no entanto, começaram a buscar modelos alternativos de operacionalização. E, assim, entramos no jogo. 

Não chegamos sequer a conversar com nenhuma dessas que citamos acima (e nem com as tantas outras que estão por aqui) mas, de uns tempos para cá, começamos a perceber os seus títulos aqui no Clube

Onde elas ganham? No óbvio. Conseguem concentrar-se nos seus trabalhos de curadoria e editoração e viabilizar a distribuição de livros, em todos os formatos, sem pagar nada antecipado. 

Não há custo gráfico envolvido: publicando no Clube de Autores, as impressões de seus títulos acontecem apenas depois das vendas. 

Não há restrição de mercado: publicando no Clube de Autores, seus livros vão para Cultura, Estante Virtual, Amazon e os mais diversos marketplaces. 

Há transparência: publicando no Clube de Autores, suas vendas são computadas em tempo real no extrato do site. 

Há, portanto, um modelo diferente, mais eficiente e muito mais óbvio: editoras focam-se em editorar, eliminam os custos de geração e manutenção de estoque que estavam sufocando-as e, ao mesmo tempo, conseguem um gás novo para sobreviver e crescer. 

Crises têm essa vantagem: elas forçam mudanças de mercado, geram eficiências, criam modelos até então inexistentes. 

E, do nosso lado, está já na hora de criar um modelo melhor para cada um desses parceiros que, até então, estavam praticamente invisíveis até mesmo para nós. 

 

 

 

 

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

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