Costumamos acreditar que livros são peças complexas, de um tipo de sofisticação além do alcance para meros mortais.
Vale desconstruir essa crença.
A complexidade e sofisticação de um livro – que, sim, obviamente existe – não está no formato, no acabamento: está no conteúdo.
Não que o acabamento não precise ser bem feito: livros sem uma boa capa, uma revisão bem feita e uma diagramação interessante tem chances muito, muito maiores de não performarem bem. Mas perceba que tudo isso – capa, diagramação, revisão – é um conjunto de serviços autorais que, da mesma maneira que o conteúdo do livro, depende muito mais do artista, do autor.
Sim, preste muita atenção a isso na seleção de um time perfeito para garantir um bom acabamento ao seu livro. Mas nada disso – absolutamente nada disso – tem a ver com ferramenta.
Que ferramenta você deve utilizar para escrever? Word, notepad ou qualquer outra que preferir.
Para fazer uma capa, caso seja você mesmo o capista? A que se sentir mais confortável.
Ou seja: não se prenda a ferramentas. Prenda-se ao resultado final delas, quaisquer que sejam.
Nesse sentido, vale conferir esse post aqui sobre como escrever um livro (e navegar também por outros posts e materiais ligados a ele).
De toda forma, o importante é: concentre-se no resultado final. É o resultado que deve importar, que deve ser próximo da perfeição. Os meios para chegar nele, as ferramentas, são essencialmente irrelevantes.