Livros são, por natureza, os lares dos segredos mais obscuros de qualquer escritor. É sobre suas páginas e capítulos que as almas dos autores se derramam de maneira mais esplendorosa, vergonhosa, orgulhosa, intensa.
O que ocorre, no entanto, é que a maior parte dessa exposição ocorre por meio de metáforas tão bem engendradas que, por vezes, fica difícil saber onde termina o autor e onde começa o personagem. Ou alguém consegue dizer, facilmente, qual a parte de Bentinho que mais revela Machado de Assis ou que faceta de Gregor Samsa melhor expõe Kafka?
Livros que são autobiográficos, no entanto, tendem a anular essa maquiagem metafórica, traçando um caminho mais direto entre os olhos do leitor e a alma do autor por meio de palavras com tons que costumam ser, na falta de um termo melhor, catárticos.
Pois bem: transcrevo abaixo apenas uma frase da matéria divulgada no portal R7 sobre o livro “Uma viagem ao meu ser”, do autor Thiago Sabino Leite, disponível aqui no Clube de Autores:
Após ser diagnosticado com um quadro de transtorno mental e comportamental, Thiago resolveu analisar sua vida até o possível surgimento de seu transtorno.
Creio já ser o suficiente para entender toda a trama do livro, que inclui um mergulho fundo em toda a complexa teia de disrupções que caracteriza o ser humano em geral e, claro, o autor em específico.
Vale ler a matéria inteira, aqui (ou clicando na imagem abaixo).
E, claro, para ir diretamente à página do livro no clube, clique aqui.