Em geral, a vida de escritores é sempre uma espécie de caminhar pela corda bamba da sanidade mental. Alguns -como Nietzsche e Kafka, por exemplo – claramente passaram para o outro lado enquanto geraram para a humanidade algumas das maiores obras de arte já produzidas.
Outros, como Fernando Pessoa, conseguiram se manter socialmente viáveis, por assim dizer, ao criar heterônimos que pudessem seguir suas próprias vidas paralelas.
Mas todos nós, ao criar um enredo simples, mesmo que autobiográfico, conseguimos lançar ao papel uma espécie de projeção criativa completa, complexa, que inclui cenas, diálogos, amores, dores e todo um mundo que, por vezes, parece mais vivo que o real. Não seria essa a mais intensa forma de loucura?
No começo dessa semana, fizemos um post no Facebook do Clube falando algo nessa linha. Sabe o que nos chamou a atenção?
Até hoje, esse foi o post que mais teve participação dos usuários. Foram mais de 1.660 curtidas, 1.530 compartilhamentos e 40 comentários. Nunca tantas pessoas se identificaram com um post em nossa página assim.
O que isso prova? Que, de fato, a pitada de loucura que existe em todo ser humano é realmente mais forte nos escritores.
Que bom. Faz a nossa vida mais interessante :-)
Fica difícil aceitar críticas porque somos `diferentes`, mas quem não é? E só
aceitar esse fato como um presente pois é isso que nos faz úteis e contribuidores eficazes nesse universo imenso em que estamos inseridos. A única loucura que não podemos celebrar é a que destrói a criatividade e o processo amoroso da natureza humana.
Agora entendo pq vou ao psquiatra,kkkkk
Sou escritora,mas muito louca,pq escrevo e não tenho coragem de publicar minhas obras,escrevo literatura infanto juvenil,e atualmente to escrevendo um romance,trágico romance.
Muito bom,esse texto,agora me sinto uma espécie de ilustre desvairada! rsrsrsrrrs
:-)
Somos todos ilustres desvairados, não?