As 9 melhores livrarias do mundo

Já faz muito tempo que livrarias deixaram de ser apenas locais para se comprar livros. Por todo o mundo, elas mudaram de patamar e passaram a ser templos dedicados à literatura – servindo inclusive de base para que escritores dos quatro cantos sentem em cafés situados em seus interiores e produzam, dali mesmo, os seus versos e prosas.

O jornal britânico The Guardian fez uma lista das 10 melhores livrarias do mundo – lugares absolutamente incríveis, diga-se de passagem. Infelizmente, nenhuma delas fica no Brasil. Como uma delas fechou (a Borders, de Glasgow), a lista foi reduzida a 9. Caso você esteja rodando por alguns dos países em que elas ficam, no entanto, não deixe de fazer uma visita! Veja a lista abaixo (e clique nos nomes para ver os seus sites ou fotos):

1) Boekhandel Selexyz Dominicanen, em Maastricht, Holanda. Situada em uma catedral de 800 anos, é provavelmente a livraria mais maravilhosa de todos os tempos.

2) El Ateneo, em Buenos Aires, Argentina. Em um antigo teatro, o Ateneo já virou ponto turístico obrigatório na cidade.

3) Livraria Lello, no Porto, Portugal. Em funcionamento como livraria desde 1881, dá aos apaixonados pela literatura a sensação clara do que era caminhar por entre páginas e mais páginas em pleno século XIX.

4) Secret Headquarters, em Los Angeles, EUA. Não chega perto das 3 primeiras, listadas acima – mas tem um ambiente extremamente aconchegante e é considerada a livraria especializada em quadrinhos mais completa do mundo.

5) Scarthin, em Peak District, Reino Unido. Fundada em 1974, é uma mistura de antiquário e livraria. Há pequenas exposições de curiosidades lá que fazem a visita ainda mais rica.

6) Posada, em Bruxelas, Bélgica. Em uma casa antigo próxima à igreja de Santa Madalena, é famosa pelo seu belo interior e pela coleção de livros de arte, sua especialidade.

7) El Péndulo, na Cidade do México, México. Com árvores no meio da livraria, o local é extremamente aconchegante e famoso pelo seu café.

8) Keybunsya, em Kyoto, Japão. Com pequenas galerias “embutidas” nas prateleiras, a pequena livraria de Kyoto é garantia de um passeio no mínimo diferente.

9) Hatchards, em Londres, Reino Unido. A Hatchards não é a livraria mais antiga e em funcionamento da Inglaterra – mas, fundada em 1797, está bem próxima disso. Ela é fornecedora oficial de livros para a rainha e, em sua lista de frequentadores, já teve nomes como Disraeli, Lord Byron e Oscar Wilde!

E aí? Gostou? Então, quando estiver em qualquer um desses locais, acrescente essas livrarias no roteiro e passeie também pela literatura!

Ricardo Almeida

Sou fundador e CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do Brasil e que hoje responde por 27% de todos os livros anualmente publicados no país. Premiado como empreendedor mais inovador do mundo no segmento de publishing pela London Book Fair de 2014, sou também escritor, triatleta e, acima de tudo, pai de família :)

11 comentários em “As 9 melhores livrarias do mundo

    1. Oi Paulo! Olha… eu gosto muito, muito de lá – mesmo porque passei boas horas internado entre as prateleiras. Mas há tantas livrarias incríveis hoje que, ainda bem, “sofremos” hoje da “abundância” de opções de inspiração :-)

  1. Excelente pesquisa mas acredito que vcs podem nacionaliza-las e pesquisar sobre as 10 melhores livrarias no Estado de SP e as 10 melhores no Brasil, acredito que terão grandes surpresas e uma concorrência acirrada entre elas onde muitas agregam o livro e partem para outros seguimentos fora o livro.

  2. Por que o livro é mais caro no Brasil?
    Leiam esse meu artigo, autores e comentem! Porque é revoltante,
    Enquanto o nosso livro custa aqui R$ 30 a 40,00 + correio, nos EUA, principalmente pelo Amazon, custa R$ 7 a 10,00 sem despesas postais em alguns países, mas veja essa explicação:

    Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões.
    A maioria fala que o problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 mil exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 mil. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.
    Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro.
    E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.
    O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 mil exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:
    Papel: Menos de 5%
    Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu — depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1.100 reais —, mas não significa nem 5% do preço de um livro.
    Editor: Cerca de 25%
    O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.
    Autor: De 7% a 12%
    Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.
    Gráfica: Cerca de 8%
    O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.
    Distribuidor: Cerca de 15%
    A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.
    Livraria: 40%
    A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.
    Por favor, comentem. E o clube de autores o que iram poder fazer em cima dessa situação, pois eu gosto muito do nosso clube. Quero esse site arrebentando!!!

  3. Excelente roteiro para quem estiver viajando fora do Brasil; particularmente tenho muita vontade de conhecer Al Ateneo e pretendo fazê-lo ainda no próximo ano.
    Aproveitando o "gancho", deixo uma sugestão; que tal fazer uma lista das nove melhores ou mais diferentes livrarias do Brasil.

    Fica a dica.
    PAZ & SUCESSO.

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